Texto de: Brasilino Godinho
Do semanário SOL, edição de 16 de Fevereiro de 2008, transcrevemos:
“Paula Teixeira da Cruz vai criar um movimento de reflexão. O grupo reunirá sobretudo pessoas da área do PSD, mas será aberto a independentes. E reunirá todos os meses(…)”.
Os leitores recordar-se-ão que, há meses, por ocasião da saída do marido, Paulo Teixeira Pinto, da presidência do BCP e da sua demissão de presidente da Comissão Distrital de Lisboa, do PSD, aventámos a hipótese de a irrequieta política não se remeter à inactividade e ao silêncio.
Com a notícia acima transcrita prova-se que fizemos a certeira avaliação da personalidade e do pensamento da senhora em causa.
Aí está a demonstração de a Paulinha estar empenhada na rota dos altos voos dentro do partido.
A manutenção do estatuto de presidente da Assembleia Municipal de Lisboa e as idas ao “Jornal das
Por isso a Paulinha não perde tempo. Impaciente e aproveitando maré propícia vai “lançar um grupo de reflexão política para pensar o partido e o país”. Julga-se capaz de o fazer e arregimenta uns tantos companheiros para ajudarem a compor a moldura do auspicioso quadro com que embelezará a fachada da sua formação partidária.
Sem pretensão de fazermos futurismo é de crer que a reflexão será feita consoante as suas orientações e segundo a visão que a Paulinha tem daquilo que deve ser o partido PSD sob a sua direcção.
Assim, como quem não quer a coisa, instalada no PSD a corrente de opinião alinhada com as posições da Paulinha, é uma questão de tempo (talvez um ano) apurarem-se os resultados de tanta trabalheira e obter-se a resposta às duas interrogações: Ela conseguirá singrar? Como vai Luís Filipe Menezes dançar na corda bamba? Daqui uns meses e então tendo Menezes a corda na garganta, a Paulinha vai ter força para a esticar e dar-lhe o garrote que liquidará a criatura? Carrasca vai ser usurpadora?
Ambição é algo que não lhe falta.
A propósito da Paulinha…
Texto de: Brasilino Godinho
Falámos da Paulinha e da SIC. Surgiu-nos a lembrança das suas prestações no serviço de notícias da noite da SIC apresentado pelo inexplicável Mário Crespo. Este profissional da comunicação social, sempre com ar insonso e desconsolado que é a sua imagem de marca, todas as semanas nos fornece uma extravagância: a parelha Dr.ª Paula Teixeira Cruz e a Dr.ª Maria de Belém. Trata-se de singular parelha religiosa constituída por duas mulheres muito diferentes: uma, a Paulinha carregando a Cruz; outra, a Mariazinha, por mero acaso, vinda de Belém. Mas enquanto a Paulinha, provavelmente pelo peso da sua crucificação, apresenta aquelas expressões de chorona, chateada, triste e crispada; a Mariazinha suscita a ideia de deslumbramento com as luzes e mostra candura de criança mimada constantemente a rir-se por tudo e por nada. A Paulinha assusta - quase faz chorar a malta. A Mariazinha exagera - quase que põe toda a gente a rir. No centro, o Crespo, celebrante, estático, não dá para rir, nem para chorar…
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