UMA EXPLICAÇÃO,
POR RESPEITO AOS LEITORES
De: Brasilino Godinho
Há um ditado que diz: “Quem cala, consente”.
Na hora e falando sem reticências, explico: Não consinto desaforo. Rejeito a grosseria. Desprezo a deseducação.
Isto para anotar que, em princípio, não estava disposto a responder às provocações que regularmente e ao viés, o cidadão Gabriel Cipriano debita no portal Portugal Club, da Internet, a meu respeito. Não me conhece de lado nenhum, ignora a minha obra literária, pouco leu das minhas crónicas, tudo ignora acerca do meu pensamento e, no entanto, coloca rótulos, move processos de intenção idiotas e lança “pranchadas” sem nexo e bastante mal intencionadas. Contempla-se muito nisso. Supõe que tem imensa graça. Já deu para perceber que é pessoa conflituosa que se festeja nos muitos risos em si sempre despertos (o que não confere qualquer seriedade às suas intervenções, tão-pouco representa um aval para ser tomado a crédito das suas qualidades); que se realiza na vacuidade das atitudes; que se inebria na confrangedora falta de ideias; e que, sobremodo, rejubila na insensatez dos ataques a tudo e a todos até aos extremos limites a que o leva uma imaginação delirante. Sobretudo, Gabriel Cipriano está possuído de uma obsessão doentia pela malevolência relativamente a Brasilino Godinho que elevou à condição de inimigo. Em todo o caso devo confessar que prefiro tê-lo como inimigo em vez de falso amigo…
Todavia, os leitores, não suficientemente informados sobre esta temática e perante o meu silêncio, de modo precipitado e induzidos pelas aparências, poderiam extrair a conclusão que me estaria esquivando ao confronto ou ao esclarecimento. Só por estas razões aqui estou a colocar as coisas no seu devido lugar.
E procedo com aquela consciência, seriedade e precaução ética, que me são habituais Embora esta maneira de estar em sociedade pareça incomodar muita gente, não será Gabriel Cipriano e seus amigos que me farão mudar de conduta e alterar as minhas rotinas da cidadania.
Isto é, limito-me a respeitar o cidadão que me prezo de ser e a escrever daquela forma civilizada que, ainda há pouco tempo mereceu apreço de uma alta personalidade muito criticada no meu livro “A QUINTA LUSITANA”, a qual me endereçou uma missiva em que fazia a seguinte apreciação:”ser criticado como eu sou no seu livro é quase agradável”. Assiste-me o direito de me rever nestas palavras. Registo para que conste, a modos de farpa lançada sobre certas obscuras mentalidades.
Agora, sintetizando, reporto-me às recentíssimas considerações de Gabriel Cipriano.
O cidadão Gabriel Cipriano escreveu no último e-mail: “o tal de Brasilino, escritor, dramaturgo, poeta de sextilhas e crítico de costumes, já esbravejou, mas não se recupera mais”.
Eis os meus comentários distribuídos pelos seguintes pontos:
1 - “o tal de Brasilino” – reparem na deselegância da expressão: “o tal de Brasilino”. E não só…
2 – “dramaturgo” – o Brasilino desconhecia que era dramaturgo. Autor de peças de teatro? Gostaria de saber quais peças terei escrito sem me dar conta? Talvez o tenha feito em estado de hipnose? Quando? Onde? Um mistério… pelos vistos, desvendado por Gabriel Cipriano.
Entretanto, se alguma vez escrever uma peça dramática – quiçá designada de “O drama de Cipriano” - o cidadão Gabriel Cipriano pode ter a certeza que o avisarei antes de lançá-la nas bancas, à semelhança do que fiz com oitenta personalidades que são citadas na obra “A QUINTA LUSITANA “.
3 - “poeta de sextilhas” - De sextilhas? Gabriel Cipriano alguma vez leu a minha poesia?
4 – “crítico de costumes” – Nesta, Gabriel Cipriano acertou! Fez bingo. Tanto assim que aqui, neste texto, estou censurando asperamente o seu péssimo costume de criticar sem rei nem roque e com grande falta de respeito pelo próximo e – vejam só – de consideração pelo respeitável ser humano, Gabriel Cipriano. E, ainda, sem Gabriel Cipriano manifestar quaisquer preocupações de ser isento, recto, verdadeiro e justo.
5 – “já esbravejou mas não se recupera mais” – muito se engana quem de si tão mal cuida e tanto presume da sua pessoa e do próximo. Também, mais se desacredita ao fazer palpites destrambelhados como no caso vertente. Ademais, presunção e água benta Gabriel Cipriano toma a que quer… desmedidamente. Que lhe faça bom proveito…
Concluindo: falta referir uma faceta importante de Gabriel Cipriano. Assina todas as peças que publica. Não se esconde sob o anonimato dos pseudónimos e das siglas. Neste mundo desavergonhado, ele, algures no Rio de Janeiro, assume a fealdade da bílis que derrama naquilo que escreve. Não é cobarde. Aí, nesse aspecto da personalidade de Gabriel Cipriano, se fixa o meu aplauso.
Quanto ao resto… Sendo, como é incontestável e exposto à vista de todo o mundo: Lamento! Afinal, algo que está ao meu alcance.
Ponto final.
Brasilino Godinho
0 Comentários:
Enviar um comentário
<< Página Principal