“UM DIA DESCI À CIDADE…”
HOJE VOLTO A DESCER
PARA ME FOCAR EM MIM…
Brasilino Godinho
19 de Agosto de 3021
01. Sim! Um dia desci à cidade, em exuberante estado de exaltação espiritual, pois que “o querer do homem é feito de sensibilidade, trabalho e reflexão que começa por ser muito íntima” - como escreveu, em Junho de 2001, o Prof. Doutor Renato Araújo, ex-Reitor da Universidade de Aveiro, no prefácio da minha obra UM DIA DESCI À CIDADE… - e isso: ânimo, esforço, dedicação, amor e a exaltação da Mulher, eu pretendi transmitir urbi et orbi, com verdade e sentir profundo.
02. Desde esse ano de 2001 e com a sucessão de ocupações profissionais alargadas a todo o País, de actividades de escrita como escritor e cronista de opinião publicando em alguns jornais e, sobretudo, como decorrência da vasta dimensão informativa constante em bastantes órgãos da Comunicação Social sobre: a minha tardia entrada como caloiro universitário na Universidade de Aveiro no dia 30 de Outubro de 2008; a obtenção da Licenciatura em Dezembro de 2012; e o remate final da carreira académica a 05 de Julho de 2017, com a atribuição do grau de Doutoramento; houve sido criada em torno do Brasilino Godinho uma auréola de homem de sucesso (qual super-homem) e a quem têm sucedido coisas extraordinárias.
Coisas e loisas, muitas delas, que - ao compasso do tempo - tenho anotado nalgumas obras literárias e nas crónicas de opinião.
Não nego que assim tenha sucedido ao longo de uma dilatada vida multifacetada que, no próximo dia 25 de Outubro, atingirá o bonito número de noventa anos.
Todavia, com este texto pretendo pôr os pontos nos is.
03. A existência de Brasilino Godinho não tem sido um mar de rosas.
Em curta abordagem direi que tenho passado por algumas dificuldades e ultrapassado muitas situações complicadas, sofredoras, demasiado desagradáveis e enfrentado invejosos que tentavam por todos os meios prejudicar-me ao máximo.
Mais acrescento para referir que se tive bastantes êxitos, também hei registo de alguns desaires. Mesmo no tempo presente vem ocorrendo um que me entristece e de que faço menção a seguir.
04. E é que hoje, com o mesmo espírito de referência pública, volto a descer à cidade. Mas com propósito diferente. No entanto, com um sentir algo semelhante: o de expressar um estado de alma inquietante sobre um trecho de recente percurso de vida correlacionado ao que tem sido a existência do Grupo AUA-AMIGOS, UNIVERSIDADE, AVEIRO que há anos criei e de que sou administrador.
05. Eu, Brasilino Godinho, hei criado no Facebook o Grupo AUA-AMIGOS, UNIVERSIDADE, AVEIRO, com o intuito de reunir pessoas e congregar vontades no sentido de divulgar e celebrar o exercício quotidiano da Universidade de Aveiro e de ser instrumento editorial de reencontro de colegas estudantis e amigos e de suscitar as prestimosas colaborações de opinião e de notícias, acessível a todos os seus membros que agora são 212.
06. No decurso dos anos de existência do Grupo AUA -AMIGOS, UNIVERSIDADE, AVEIRO, por diversas vezes, solicitei que os seus membros dessem colaboração escrita. Infelizmente não houve da parte dos 212 membros adesão ao meu pedido.
E nem sequer da universidade aveirense houve qualquer iniciativa de colaboração ou de simples comunicações sobre os eventos que aconteciam no Campus e no seio da Academia – em contraposição com as informações que são usualmente prestadas ao Facebook e aos jornais. Quer isto expressando que tem havido, das diferentes entidades atrás mencionadas, um absoluto desprezo pelo AUA-AMIGOS, UNIVERSIDADE, AVEIRO.
Um estranho desprezo da parte da universidade que tanto estimo e que é manifesto contraste com as muito agradáveis e públicas atenções que foi dispensando ao longo de aproximadamente oito anos ao estudante, licenciado e doutorado Brasilino Godinho.
07. Daí que o Grupo AUA-AMIGOS, UNIVERSIDADE, AVEIRO, venha sobrevivendo, quase que exclusivamente, com a inserção das diárias crónicas e anotações de Brasilino Godinho.
Isso traduz o meu desaire de não conseguir mobilizar pessoas e vontades dos 212 membros do grupo que administro, nem despertar a desejável atenção e colaboração da própria universidade aveirense. Certamente que isto acontecer, será resultante de deficiência operativa no exercício de minhas funções de administrador. Lamento profundamente este meu fiasco!
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