EM PORTUGAL A CORRUPÇÃO E A
IMPUNIDADE SÃO IRMÃS GÉMEAS
DECORRÊNCIA DE PARTO OFICIAL
Brasilino Godinho
13 de Agosto de 2021
Escrever sobre a corrupção em Portugal com seriedade é uma tarefa que se executa sentindo indignação e repúdio. Uma coisa e outra por que suscitadas e correlacionadas com a liberdade, tolerância e até os implícitos incentivos que lhe são concedidos pelas autoridades do País; às quais incumbiriam, por obrigação institucional, estar na primeira linha do combate a tal actividade criminosa.
A uma cadência quase diária surgem notícias escandalosas de corrupções várias praticadas por deslumbrantes políticos, governantes, administradores de empresas, funcionários, banqueiros, gabinetes de consultaria e de advogados, comendadores e agraciados com graus das Ordens Honoríficas Portuguesas, maçons de fina estirpe, dilectos irmãos da Opus Dei, notórios “Donos Disto Tudo” – os quais dir-se-ia serem membros de Grémio da Corrupção.
A tão categorizados especialistas da corrupção e aos seus “negócios” de milhões de euros dispensam as autoridades oficiais (de qualquer quadrante governativo, policial e judicial) específica indiferença.
Tudo de negligência, apatia, cumplicidades e protecções veladas, que facultam a impunidade da extensa fauna dos seres corruptos dispersos por todo o espaço nacional.
É uma situação de natureza calamitosa altamente lesiva do Estado, delapidadora dos parcos dinheiros do Erário; no qual convergem os quantitativos dos impostos que muito sobrecarregam os contribuintes.
O que, sobremaneira, desqualifica Portugal na Europa e no Mundo.
Um quadro situacional que é avassalador escândalo nacional. Também lhe associada deprimente vergonha; ela projectando-se com grande desonra a nível internacional.
Desgraçadamente uma enorme coisa abominável radicada na sociedade portuguesa, sem perspectivas de erradicação.
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