SIMPLES QUANTO ISTO
SE QUEREM CONHECER
NÃO FUJO À QUESTÃO!
PARTE III
RESPOSTA A INTERPELAÇÕES
SATISFAZENDO CURIOSIDADES
E EXPLANANDO OS DADOS
(Continuação da PARTE II)
Brasilino Godinho
Em continuidade das respostas às interrogações de amigos e leitores respeitantes à minha pessoa, expresso-as enunciando-as em dados e em tom afirmativo, na primeira pessoa, do presente do indicativo do verbo Ser.
SOU:
- viúvo;
- criatura possuída de faculdades de alma em condições de plena fruição;
- cidadão independente, sem quaisquer vinculações partidárias, religiosas, de seitas, de clubes, de correntes literárias ou de escolas doutrinais filosóficas;
- ateu assumido, que não hostiliza os crentes;
- pessoa respeitadora de valores e de princípios éticos e morais;
- POLÍTICO que exercita a POLÍTICA em termos interpretativos concernentes à sua específica natureza de nobre arte/ciência; a qual contempla a sublime missão de melhor providenciar o bem-estar e desenvolvimento da nação em sentido geral e do cidadão na sua esfera individual;
- respeitador de mim próprio e, consequentemente, também respeitador do próximo;
- amigo do seu amigo e de trato educado para com toda a gente;
- muito rigoroso e exigente consigo mesmo, com autoridade moral para o ser com o semelhante e dessa prerrogativa não condescendo, nem abro mão;
- indivíduo que não aceita ofensas, nem tolera ser maltratado;h
- pessoa que se orienta pela sua cabeça;
- escritor que não escreve por encomenda ou para satisfazer clientelas.
Utilizando o advérbio não.
NÃO:
- não sou católico, protestante, maçon, da Opus Dei, evangélico, fascista, comunista e socialista-tipo caseiro, acolhido no Largo do Rato, em Lisboa;
- não sou benfiquista, sportinguista ou portista;
- não frequento capelinhas, nem me perco por lugares suspeitos ou mal frequentados;
- não vou à bola com certos pardais-de-telhados, nem me deixo embalar com maviosos trinados de suspeitas ou comprometidas aves canoras;
- não sou testa-de-ferro ou compadre de qualquer poderoso explorador da “Quinta Lusitana”;
- não tenho amigos, simpatizantes ou parentes no governo de famílias actualmente instalado no Poder;
- não estou nas boas graças dos grandes emplastros que têm assentos e avenças nos órgãos de comunicação social, no Palácio de São Bento e nas vetustas câmaras municipais.
Enfim, Brasilino Godinho, detentor destes vastos atributos tão malquistos nos diários nacionais, e atendendo à sociedade de maus hábitos e piores consumos como é a portuguesa, acaba de fornecer elementos aos prezados amigos e aos atentos leitores que, certamente, os elucidaram acerca dos medonhos fantasmas que se opõem à consumação dos vossos desejos aqui reportados e que… noutra conjuntura normal, democrática, livre e transparente, também seriam os meus.
Mas este é o país mal-amanhado que temos, por desgraça colectiva! E muito penar de milhões de cidadãos portugueses!
Fim
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