PRECIOSIDADES

DE FALAZAR - 03

11/Maio/2020

Ela disse:

Na última quarta-feira, dia 06 de Maio, a titular do alto cargo directivo da DGS – Direcção Geral de Saúde, declarou aos jornalistas “que não há motivos para pais impedirem filhos de irem à escola.

E acrescentou: “voltarão às aulas «com toda a confiança», desde que todos mantenham esforços para usar barreiras físicas e desde que se cumpra o distanciamento social.”

Brasilino Godinho comenta:

Disse a senhora directora geral que não há motivos para as crianças não irem às aulas e a elas voltarão “com toda a confiança”. E a confiança é tanta que tem a condicionante de elas manterem esforços para usarem barreiras físicas. Compreende-se que, uma vez num estado de pré vida adulta, comecem desde já a ter o discernimento e a autodisciplina que se exigem às pessoas de maior idade. Está bem visto… E melhor explicitado do que é dar uma no cravo e outra na ferradura…

Antecipando o que poderá ser dito pela mesma responsável se as coisas penderem para o torto e mal-amanhado, agora será apropriado parafrasear o que foi dito em sede da DGS, em Janeiro, Fevereiro e Março, do corrente ano.

Dito (em Janeiro, Fevereiro e Março):

“Não temos que estar alarmados”; “é um bocadinho excessivo a possibilidade de contágio entre humanos”.

“Não há grande probabilidade de chegar um vírus destes a Portugal”.

“Estamos preparados”.

“Se for preciso, em última análise, podem sempre recorrer à horta de um amigo”

Eis, Brasilino Godinho parafraseando:

Os pais não devem estar alarmados; é um bocado excessiva a possibilidade de contágio entre as crianças.

Não há grande probabilidade de chegar um vírus destes às escolas.

Se for preciso, em última análise, os pais podem sempre recorrer à horta de um amigo, onde as crianças se poderão entreter, enquanto se desinfectam as escolas.

Na DGS estamos preparados!

Finalmente, pergunto:

Depois de se conhecerem as transcritas declarações da senhora directora geral da Saúde, proferidas em Janeiro, Fevereiro e Março, transactos, quem pode acreditar no que foi declarado na p.p. quarta-feira (06 de Maio) pela mesma, enquanto dirigente máxima daquele departamento (DGS), do Ministério da Saúde?