399. Apontamento
Brasilino Godinho
11/Abril/2020
NESTE PORTUGAL: DITADURA
ROTULADA DE DEMOCRACIA
01. Definitivamente,
Entenda-se que as ditaduras é que proíbem a
divulgação de dados estatísticos.
Agora, neste país, rotulado de Democracia, para
inglês ver, guarnecido de indígenas claques partidárias, extremamente fanáticas
e arregimentadas; provido de multidões bacocas iludidas sem dó, nem piedade; explorado
pelos “donos disto tudo”, desavergonhados, cínicos e refinados hipócritas; a governanta
que desregulamenta a Saúde e observa a Doença Covid-19 através das lentes
redutoras dos seus óculos de pequeno alcance, determinou que dados verdadeiros
da pandemia são confidenciais em Portugal! Estritamente proibida a sua divulgação ao povo.
02. Fantástico!
Face ao que é pouco conhecido e ao que, provavelmente,
é muito escondido e que a ministra quer, forçosamente, continuar a ocultar;
ainda há quem se deixe embalar pelos cânticos de sereia das duas senhoras da Saúde
que diariamente vão à Televisão debitar conversa e entretenimento sobre o vírus
corona.
Digo entretenimento sugerido pelo constante sorriso
da senhora ministra que, pelo visto, bastante se diverte com a sua prestação
televisiva.
Devo confessar que, quando presencio a actuação sorridente
da respeitável senhora, sinto ganas de respeitar a obrigação moral de, para mim
próprio evocar, como se tratasse de obter benefício psíquico/terapêutico, o
seguinte aforismo: “Muito riso, pouco siso”. Assim admoestado para comigo
mesmo: de imediato desligo a televisão. Para grandes males; grandes remédios…
03. Impõe-se, com a
maior urgência, questionar:
Não há quem
“desinfecte” ministra, ministério, direcção e generala da Saúde; para que os
portugueses possam respirar livremente e para que Portugal, pelo menos uma vez,
pareça Estado de Direito?
Os leitores tenham
cuidados de prevenção face aos cantos de sereia que lhes chegam dos recantos
dos palácios da governação instalada na capital alfacinha e façam a si mesmos o
favor de despertarem para a infelicidade que nos está atingindo a todos, tão
dramaticamente. A situação é gravíssima!
04. E com a moldura
Deste negro, feio,
abjecto e tenebroso quadro se vai cavando a desgraça horrenda da mortandade de
inúmeros portugueses; da qual, por desventura e sorte malvada, em tempo algum,
saberemos qual terá sido a sua real expressão.
Tal e qual, como
aconteceu com a mortífera austeridade de tempo relativamente recente – pois que
nunca foram revelados os números de mortos que ela causou na sociedade portuguesa.
Também eles confidenciais e, por vezes, atribuídos às vulgares gripes.
Aliás, nos abstrusos termos em que decorreu essa tragédia
encoberta com vários artifícios, se abriu um precedente que talvez tenha sido
inspirador da senhora ministra vir ontem proibir a divulgação dos números de contagiados
e mortos pela Covid-19.
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