A BEM DA NAÇÃO!
PORTUGUESES, LEIAM COM ATENÇÃO!
ESCÂNDALO! VERGONHA!
DESONESTIDADE INTELECTUAL!
ABERRAÇÃO FUNCIONAL
QUE NÃO DEVE PASSAR IMPUNE!
CONFIRMADA A FALSIDADE DOS DADOS DA DGS
Brasilino Godinho
Ponto assente: não sou médico, nem possuo nenhuma
qualificação de natureza profissional afim das actividades especializadas
inseridas nos institucionais quadros hospitalar e sanitário.
Mas tenho olhos para ver; cérebro para discernir;
memória para reter factos e experiências de vida, por sinal octogenária; aptidões
culturais e qualificações intelectuais que me são reconhecidas sem favores ocasionais
e (ou) cumplicidades oportunistas - para além de que conservo capacidade de apreensão
de coisas e loisas que vou observando e ajuizando.
Detentor de todos os direitos inerentes à pessoa que
sou, usufruindo plenamente das suas faculdades de alma, que me são facultados
pela Constituição da República Portuguesa, considero que devo assumir
plenamente, sem tergiversações, os meus deveres de cidadania.
Daí, que seguro dos meus juízos e intuições mais ou
menos evidentes e de ir conhecendo um pouco do tudo que se move e se conserva
omisso, entorpecido ou escamoteado, no sector sanitário, em conexão com o negro
quadro da actual emergência da Covid-19, eu me tenha chegado à linha da frente
do combate que é mister travar vigorosamente nesta tremenda conjuntura
guerreira contra o maldito coronavírus.
Há meses que venho chamando a atenção do público de
que os números de infectados e de mortos inscritos nos boletins diários da DGS,
dados à estampa na imprensa e nas televisões, não merecem credibilidade, por
não corresponderem à realidade da situação do flagelo da pandemia em Portugal.
É um escândalo que agora está consumado e confirmado
através do texto hoje publicado no jornal SOL, edição digital. Nele se
evidencia claramente que a Direcção Geral de Saúde esconde a gravidade da
situação e que a quer escamotear indefinidamente. Inequivocamente se infere e
como já antes se houvera evidenciado em pontuais falsificações dos dados
oficiais, que a DGS não merece crédito e nem assegura qualquer ideia de
segurança e confiança no exercício das atribuições funcionais que lhe estão
confiadas.
Por ser a informação contida na peça do SOL de extrema
importância para o povo, saudamos o inestimável serviço prestado pelo jornal a
Bem da Nação e transcrevemo-la com a devida vénia:
Sociedade 11 de abril 2020
GOVERNO PROIBIU AUTARQUIAS DE REVELAREM NÚMEROS MAS HÁ QUEM NÃO CUMPRA
“A câmara de Espinho fez saber que não prescinde do
direito de informar a população.
As administrações regionais da tutela comunicaram aos
delegados de saúde pública de cada município que não poderiam divulgar números
e que teriam de restringir-se aos dados disponibilizados pela Direção-Geral da
Saúde (DGS).
A decisão não agradou a muitos autarcas, e o
presidente da Câmara Municipal de Espinho sublinhou que não vai cumprir
diretiva do Governo e que vai continuar a apresentar os dados locais, até
porque as informações da DGS são desatualizadas e têm-se revelado "altamente
discrepantes". Sublinhe-se que autarquia do distrito de
Aveiro referia 48 casos confirmados, enquanto a entidade liderada por
Graça Freitas, contabilizava apenas 37.
A decisão dessa autarquia do distrito de Aveiro surge
depois de, na sexta-feira, as administrações regionais da tutela terem
comunicado aos delegados de saúde pública de cada município que lhes estava
vedada a divulgação diária da estatística local e que deviam restringir-se aos
dados disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) - que se vêm revelando
menos atualizados do que os dos municípios e, segundo a autarquia, até
"altamente discrepantes".
A "Comissão Municipal de Espinho não abdicará
desse direito [de divulgação dos dados locais] e dá conta pública da sua
estupefação, indo naturalmente interpelar o Ministério da Saúde e o Ministério
da Administração Interna sobre este assunto", frisou Joaquim Pinto
Moreira, que chefia o executivo camarário e proteção civil local.
Manifestando-se "frontalmente contra" o
silêncio imposto pelo Governo, o autarca social-democrata defende que essa
limitação "assume particular gravidade quando se trata de vedar informação
imprescindível à própria Autoridade de Proteção Civil territorialmente
competente".
Para Pinto Moreira, essa proibição constitui "um
obstáculo à tomada de decisão e capacidade de antecipação de medidas de
contingência como as que têm vindo a ser atempadamente implementadas, muitas
delas ainda antes de indicações oficiais por parte das autoridades de saúde,
apesar de mais tarde essas as reconhecerem e as adotarem" também como
úteis.
"É, portanto, impensável que a Autoridade de
Saúde Local se abstenha de disponibilizar a informação mais apurada que possui,
remetendo as autoridades de proteção civil municipais para um boletim que
diariamente é disponibilizado à população, mas que contém apenas dados
parciais, altamente discrepantes com a realidade que nos era dada a conhecer e
que partilhávamos diariamente", acrescentou.”
Minha observação final:
Aqui expresso o meu aplauso ao presidente do Município
de Espinho pela sua muito louvável atitude de repúdio por tão indecente,
despudorada, gravíssima directiva da DGS – sem dúvida que potencialmente
geradora de condições propícias ao prosseguimento da mortandade pela Covid-19, em
Portugal.
OXALÁ QUE O SEU EXEMPLO SEJA SEGUIDO POR TODOS OS
AUTARCAS DE PORTUGAL.
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