374. Apontamento
Brasilino Godinho
10/Março/2020
INCRÍVEL! PATÉTICO! INADMISSÍVEL!
No mínimo, deveriam meter a viola no saco!
Os pregoeiros/artilheiros das andanças
governamentais e políticas de rasteiras expressões mui emblemáticas das suas
ousadas incompetências funcionais e obscenas fanfarronices, com seus quês de
incontinência - quer verbal, quer escrita - e não menores demonstrações de
deseducação e de fraca capacidade argumentativa; já se mobilizaram e andam por
aí dispersos, desvairados e operantes, empenhados em denegrir quantos
portugueses se encontram preocupados com a penetração dos coronavírus no
território português – aliás, penetração facilitada, pela displicência do
Governo manifestada desde logo, quando o flagelo eclodiu na China e se alastrou
pelo Mundo.
Eles, irresponsavelmente, pretendem minimizar a
extrema gravidade da covid-19 e, com recurso a expediente canhestro e agressivo
para quantos a ela lhe dispensam a atenção, disfarçar e desculpabilizar,
perante o povo, a aflitiva inoperância das autoridades governamentais.
Caso para se lhes dizer, com a parcimónia que não
merecem: metam a viola no saco! Basta de atrevimento e de alguma má-criação!
Também de desonestidade intelectual!
De um ministro se ouviu dizer, há momentos, que o
governo irá tomando medidas consoante se for agravando a situação sanitária.
Pois entenda-se que aos governantes nem o exemplo
de Macau lhes serve de lição.
E quanto a Macau vale a pena salientar que tendo
vizinhança de muita proximidade com a China, até ontem ainda não registara
qualquer pessoa contagiada por tal doença virosa.
De realçar este aspecto: não é quando a cidadela é
invadida pelo inimigo que se organiza a sua defesa. Esta, faz-se
antecipadamente com todos os cuidados preventivos e precedendo a investida do
inimigo.
Acresce que, como se está evidenciando, Portugal
não está preparado para enfrentar com êxito ou com reduzido número de baixas, a
situação que se agrava ao compasso dos dias.
É uma infelicidade a confrangedora debilidade da
governação nacional, associada à falta de políticos e autoridades eficazes, à
altura das responsabilidades exigíveis aos detentores do Poder.
Felizmente, em contraposição, as Reitorias das
Universidades de Aveiro, Coimbra, Minho, Lisboa e Porto, estão atentas à
gravidade da situação que emerge e tomaram medidas conexas com a salvaguarda da
saúde de cada membro das suas comunidades académicas.
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