CIDADÃOS CONSCIENTES TEMOS QUE NOS
REVER NA GRANDE NAÇÃO QUE SOMOS
“(…)
personalidades portuguesas, sempre que contempladas nas suas obras e actuações
e em qualquer espaço e tempo das respectivas apresentações, configuram uma
imagem de Portugal que lhes está intrinsecamente associada; a qual, nalguns
casos nem será a melhor ou verdadeiramente representativa do país e da nação
que somos.
Para o bem
ou mal da imagem de Portugal também os governantes carregam a responsabilidade
da representatividade do País e dele dão referências de identidade e
projecções: social, política, democrática, republicana e cultural.
Certo para
nós é que a situação do país está sincrónica com a da figuração que o
representa, o configura, o valoriza e o enaltece (ou, eventualmente, em casos
extremos o apouca), face ao mundo: a identidade nacional. A qual, sublinhamos,
se harmoniza, se confunde e se afirma, nas manifestações mais ou menos
significativas e mais ou menos exuberantes ou discretas do patriotismo.
Cingindo-nos
a Portugal e aos portugueses, o valor da identidade nacional associado à ideia
de Pátria, será tanto mais afirmativo (explícito) quanto mais consistente e
representativo for nas suas formulações e assim melhor apercebido por cidadãos
de outras nacionalidades. Um valor que, afinal, sobreleva na afirmação
identitária do cidadão e na fixação de um sentimento de pertença a uma
comunidade/nação – a pátria portuguesa.”
In ANTERO
DE QUENTAL – UM PATRIOTISMO PROSPECTIVO NO PORVIR DE PORTUGAL, Brasilino Godinho, Edições Esgotadas,
pp. 116,117, 2019
CIDADÃOS CONSCIENTES TEMOS QUE NOS
REVER NA GRANDE NAÇÃO QUE SOMOS E
ACTUARMOS SEMPRE EM
CONFORMIDADE
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