INFORMAÇÕES
DO GOVERNO
DE
SE LHES TIRAR O CHAPÉU
Brasilino
Godinho
15/Janeiro/2020
Sim, hoje,
pela tarde, 15 horas, acedi a duas notícias, de se lhes tirar o chapéu.
A primeira, de âmbito público, dava conta de que o governo, na sua
ânsia de arejar as massas, esbanja 21 milhões de euros na Expo Dubai 2020, com
a construção de um pavilhão.
A segunda, contemplando a condição de reformado da função pública do
cidadão Brasilino Costa Godinho, veio através de um ofício da Caixa Geral de
Aposentações, em que, abruptamente e sem contemplação de simples cumprimento,
ele fica informado que a partir de Janeiro ser-lhe-á atribuído um aumento mensal
de € 4,96 (quatro euros e noventa e seis cêntimos) na respectiva pensão.
Claro que me regozijo pela “generosidade” do governo em me conceder tal
expressiva melhoria por mês e não por ano… (Se calhar o Governo distraiu-se,
ocupado que está em arejar as massas…).
Por outro lado da moeda e do profundo e indestrutível ressentimento de
que estou possuído, não devo silenciar o espírito de revolta face a um Estado
ladrão que através de impostos e enquanto não constitui o gabinete TÁPIA
GODINHO – ESTUDOS E PROJECTOS DE ENGENHARIA, L.ª, me roubou milhares de contos
através de impostos indecentemente cobrados e das coimas pelas liquidações
tardias a que estava sujeito, devido aos pagamentos sucessivamente retardados,
com que eram pagos os meus trabalhos e aos tremendos encargos financeiros dos
empréstimos bancários a que tinha de recorrer para suprir as elevadas despesas
com a elaboração dos projectos de obras; algumas delas localizadas a centenas
de quilómetros de Aveiro.
Importa anotar que, naquele tempo, um projecto de via rodoviária envolvia
trabalhos de campo dispendiosos e prolongados de equipa; no mínimo, formada por
engenheiro, topógrafo, porta-mira e ajudantes.
Elucidando o leitor: Para as Direcções de Finanças o que Brasilino
Godinho recebia de honorários tudo era lucro, não havia despesas. Actuando como
engenheiro, eram deduzidas importâncias irrisórias consignadas nas tabelas do
Fisco para as categorias de desenhador enquanto fui desenhador e para topógrafo
quando passei a essa categoria profissional. Na transição das décadas de 70/80
e no espaço de 3 anos, o Estado surripiou-me uns três mil contos.
Compare-se com os milhões de euros de perdões fiscais.
E como se isso fosse pouco, aponto os dilatados anos em que na Função
Pública, trabalhando como se fosse engenheiro e fazendo horas extraordinárias,
o Estado não me pagava o vencimento a que tinha direito pelo exercício do cargo
de Topógrafo-Chefe. O que acontecia por malvadeza e inveja de dois indivíduos
de apelido Alves: um da administração local e outro do Ministério do Interior,
amigos e compadres conluiados para prejudicarem o cidadão Brasilino Costa
Godinho.
De referir que, como corolário de bastantes reclamações e exposições,
só depois do 25 de Abril de 1974, é que na sequência de exposições à Assembleia
da República e ao Provedor de Justiça e por decisiva intervenção deste, me foi
atribuído o ordenado a que tinha incontestável direito.
Sobre isto bastante haveria que dizer. Por agora, limito-me a estas
revelações do que muita foi a roubalheira e as maldades de um Estado ladrão e
as vilezas de uns tantos seus serventuários de má índole e da maior perversidade.
Pela razão de ter vindo a ser vítima das agressões várias do Estado, pelo
conhecimento do País adquirido ao longo de dezenas de anos e, sobretudo, pela
autoridade moral que me assiste, afirmo alto e bom som e escrevo preto no
branco:
- Portugal não tem Estado de Direito.
- o Estado actual não respeita a Carta Universal dos Direitos do Homem.
- O Estado actual não cumpre as normas estabelecidas na Declaração
Universal de Lisboa, de 22 de Setembro de 2017, sobre os direitos dos idosos; a
que se obrigou respeitar e fazer cumprir.
- Em Portugal não vigora um regime democrático. Onde a corrupção,
associada ao compadrio, é regra seguida, acalentada, incentivada e protegida, não
há Democracia.
O regime existente tem prevalência e funcionalidade de PARTIDOCRACIA!
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