ABRINDO O MEU LIVRO EXISTENCIAL
DE ACTIVO, ATENTO, OCTOGENÁRIO
Brasilino Godinho
Logo que aos 7 anos de idade
iniciei a escolaridade fiquei fascinado pelas leituras dos jornais (diários,
tidos no lar) e dos livros que ia recolhendo das ofertas e empréstimos que me
eram facultados da parte de diversas entidades. Um fascínio que se manteve até
hoje.
Talvez por isso e pelos livros se
quererem abertos e lidos, sem restrições censórias, poderei dizer que a minha
vida se apresenta a público com se fosse um livro de transparentes folhas que a
todo o tempo pode ser lido, visto e comentado.
Daí, que amigos e leitores sabem
muito daquilo que aconteceu ao longo de uma existência tão multifacetada como
tem sido a deste articulista.
Nos últimos 8 anos foram sendo
escritos mais alguns capítulos da obra brasiliana, reportados à vida
universitária. No papel, ela - em parte - traduzida no livro VIDA UNIVERSITÁRIA DE BRASILINO GODINHO.
Há dias, também reproduzido, em
letra de forma, com o título de ADENDA,
o relato de um fenómeno ocorrido a 02 de Junho de 2009, na actual sala do
Auditório Aldónio Gomes, do Departamento de Línguas e Culturas, da Universidade
de Aveiro. ADENDA, amplamente
divulgada.
Isto escrito para dar nota de que
me têm acontecido coisas extraordinárias.
Hoje mesmo, interpelei o Facebook
acerca do estranho tratamento, sem semelhança com outro qualquer, que me tem
dispensado na inserção do nome de Brasilino Godinho nas inúmeras listagens de
Amigos de centenas de pessoas que à rede estão associadas. O que me intriga e
sobressalta…
Até isto me havia de suceder!
E foram tantas coisas invulgares
que hei averbado no meu currículo existencial ao longo de uma existência de
octogenário, que, agora, me decidi a escrever esta crónica de opinião sobre mim
próprio. Que, como se darão conta, haverá interesse e precaução em conhecer e
divulgar sem excessivo alvoroço; mas com todas as reservas mentais que se
recomendam a pessoas ajuizadas…
Sobretudo, não pretendo assustar
os leitores e os amigos, nem mobilizar e ocupar os tempos de serviço das forças
de (in)segurança pública. Embora possa causar inquietação aos amigos da
onça…
Mas sinto que recorrendo à
bendita abertura de transparência que é meu genuíno atributo, os devo prevenir
para a eventualidade de alguém com grande perspicácia, avantajada sabedoria e o
maior zelo adventício - quiçá, também, com algum secreto relacionamento
alienígena - descobrir que serei um extraterrestre muito perigoso.
Aliás - e por natural modéstia(…)
de Brasilino Godinho haver cuidado de aventar a hipótese de ser perigoso - tem
relevante propósito informativo chamar a atenção do respeitável e bonacheirão
público para a circunstância, que me parece evidente, de os governantes de
todos os níveis superiores do Estado português já se terem apercebido desse
perfil perigoso de extraterrestre e tomado providências para o isolar na
província e o afastar de Lisboa e do convívio dos portugueses inteligentes, que
se seleccionaram a si próprios e aos seus mentores dos colégios presidencial, governamental
e parlamentar, como os cidadãos que, em Portugal, possuem as mais apuradas e
desenvolvidas faculdades de alma. O que terão feito. crendo que a natural
estupidez brasiliana seria um temível factor de contágio e de risco mortal para
tantas e brilhantes inteligências aquarteladas nos magníficos palácios/residências
de suas excelências… situados na capital alfacinha.
É pois uma boa e atraente medida
funcional, soberanamente preventiva, a de não dar espaço de operacionalidade e
de ribalta à criatura brasiliana.
Os governantes, fazem bem… Como
diria o Senhor De La Palisse: A criatura não é falada; logo, não existe…
Chama-se a isso: suprassumo de
inteligência…
Acentuando a seriedade da opinião
em causa e casa próprias registo que:
Os políticos que nos calharam na
rifa de má sorte mostram que se previnem, não vá o Diabo tecê-las…
Tem cabimento o aviso à navegação
da beira-Tejo: Suas Excelências, tenham cuidado! Ponham-se a pau!
Parafraseando o ditado:
Governante prevenido vale por dois Paulos de muitas Portas; três Passos atrás
de saltitantes Coelhos; quatro Josés de falsas sapiências Socráticas; e cinco
Miguéis de rasteiras e cinzentas Relvas.
Por último e recordando o famoso
Jorge, de Coelhal expressão socialista, vicejante no Largo do Rato, em Lisboa:
Assim hadem!
Tantos e enriquecidos expedientes
saloios (saloio da região alfacinha), difusos em Portugal, fazem sentido…
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