72.
APONTAMENTO DE
BRASILINO
GODINHO
24 de
Janeiro de 2018
ALGUMA VEZ HAVIA DE ACONTECER…
E POR ELE CORRER UM GRANDE RISCO
Qual acontecer?
O facto de Brasilino Godinho
elogiar o cidadão Marcelo Rebelo de Sousa.
E porquê? Exactamente por este
cidadão, na qualidade de Presidente da República, correr um grande risco…
É que se conseguir manter o alto
nível de exercício das funções presidenciais a que nos habituou nos dois anos
que hoje se completam, corre o grande risco(…) de se creditar, para a História
de Portugal, como o Chefe de Estado que
com superior inteligência, maior brilho e melhor desempenho, terá existido
neste País.
Também por este acontecer estar
aqui protagonizado por Brasilino Godinho - que tem sido ao longo de dezenas de
anos um persistente crítico de Marcelo Rebelo de Sousa. O que tem acontecido desde
o primeiro número do Expresso (Janeiro de 1973) - no qual Marcelo Rebelo de
Sousa figurou como jornalista autor da rubrica GENTE - até há dois anos.
A partir de 1973 venho acompanhando
à distância todo o multifacetado percurso da vida marcelina.
Enquanto decorreram os dois anos de
mandato do actual inquilino do Palácio de Belém mantive-me atento e observando
as passagens do combóio presidencial por tudo que é sítio povoado em Lisboa e paisagens
dos arredores; estes, dispersos de Norte a Sul de Portugal, e não me apercebi
de nenhum descarrilamento. Também quanto ao carro presidencial, evoluindo nas
ilhas, não se terá registado qualquer despiste…
Creio que para o êxito do
Presidente Marcelo terá contribuído a circunstância de, possuindo excepcional inteligência,
ter-se preparado para a função e, sobretudo, cumprindo a conhecida, imperativa (mas
pouco praticada), máxima: conhece-te a ti mesmo! Também terá apreendido os
sentidos e os alcances das críticas que lhe dirigiram no transcurso do seu
percurso de vida.
Pessoal conhecimento, uma vez
adquirido pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa, foi só conceber a modalidade
do desempenho presidencial (oposta à do antecessor), estabelecer as regras
funcionais a aplicar, modelar o discurso e prover os instrumentos a usar no
dia-a-dia do exercício do alto cargo.
Dá ideia de que acertou no
expediente, no modus faciendi e nos
desígnios que se impôs a si próprio.
Felizmente! A Bem da Nação que
somos!
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