29. APONTAMENTO DE
BRASILINO GODINHO
21 de Novembro de 2017

PORTUGAL ESTÁ EM PERIGO!

TAL COMO A HUMANIDADE

Depois dos fogos florestais veio a seca. A seguir virão as chuvadas críticas. Não está arredada a ameaça, sempre omnipresente, de um terramoto. Lisboa é como se estivesse assente num vulcão. Há anos que os cientistas insistem que o Algarve e Alentejo estão condenados a tornarem-se extensões do deserto africano. Este ano a secura dos terrenos ultrapassou a planura alentejana e atingiu as zonas centro e de Trás-os-Montes. As populações vivem a angústia da falta de água.

E os governantes não preparam as populações para enfrentarem os abalos sísmicos. Quando eles ocorrerem é que toda a gente se capacitará da dimensão da tragédia e do colossal erro de não se tomarem medidas várias que sirvam para atenuar os estragos já que a Natureza é imprevisível nas suas manifestações diárias, contínuas e dispersas pelo Mundo.

Lentamente e até agora incrédulos da força da Natureza em impor as suas leis, poucos de nós estamos tomando consciência de que a mãe Natureza nos vai ser madrasta e ao correr do tempo nos irá escorraçando dos nossos espaços de vivência. A seca deste ano é demonstração que amedronta os seres que somos, indefesos face aos grandes cataclismos.

Igualmente, este ano aconteceram vastas inundações na China, aterradores fogos na Austrália, grandes tufões nos Estados Unidos e Caraíbas que, pela previsível continuidade e intensificação da extrema violência dos incêndios (sem reservas de água para os combater), dos ventos e das chuvadas, tendem a criar condições incomportáveis para a vida animal. O que vai determinar o abandono de grandes cidades norte-americanas que se tornarão cidades-fantasmas. Semelhantes ocorrências se verificarão dispersas pelos cinco continentes.

E na origem de parte avantajada deste negríssimo quadro estão os governantes mundiais ao decretarem políticas que estão conduzindo a humanidade para o desastre total.

Também neste capítulo não esqueçamos a ameaça nuclear (centrais e guerra), a fome, as guerras, as epidemias cada vez mais virulentas.

A Humanidade corre perigo de extinção; ela mesma a autodestruir-se!