Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, janeiro 05, 2016



DESDRAMATIZAR
É A IDEIA FIXA DE MARCELO

Brasilino Godinho
04-01-2016

Se, por um lado, as opiniões marcelinas estão em mutação contínua, por outro, a ideia de desdramatizar é a decisiva constante da vida de candidato Marcelo.

Marcelo começou a desdramatizar quando, em revelação de sujeito perspicaz, com apurados sentidos de oportunidade e precaução, se transferiu de armas e bagagens familiares e ideológicas dos espaços do salazarismo/marcelismo, para o campo onde emergiu o ambiente democrático que, em 1973, já se descortinava no horizonte.

A partir dessa época, Marcelo tem desenvolvido uma intensa actividade de desdramatização dos seus ziguezagues posicionais e dos disfarçados apoios que foi dando às políticas dos governos de matriz ideológica do seu partido (PDS) e ao ex-primeiro ministro Cavaco Silva e actual presidente da República Cavaco Silva.
Assinale-se: persistente actividade de desdramatização do complacente e dedicado companheiro fixe do clã alaranjado, Marcelo Rebelo de Sousa, que o credita como o maior especialista português de tal metodologia e o mais persistente, esforçado, audaz e expedito artista, nesse complexo labor operativo.

Ainda há dias Marcelo, em debate com Henrique Neto, desdramatizou (algo contrafeito) quando foi confrontado com a famosa carta bajuladora a Oliveira Salazar e com aqueloutra, contendo repulsiva informação, por de mais desabonadora de si próprio, dirigida a Marcelo Caetano na qual denunciava a realização do Congresso da Oposição Democrático em Aveiro.

Para não nos alongarmos em relatos circunstanciais, embora dando consistência ao presente registo, basta referir o teor da pág. 26, do livro A QUINTA LUSITANA, que insere a narrativa simplificada da sucessão de posições díspares que Marcelo assumiu, ao longo de dezenas de anos, relativamente a Cavaco Silva.

Está ali patente em toda a grandeza e esplendor o cata-vento marcelino.

Como observou Correia de Campos, segundo o jornal i, de hoje: “Todos sabem que Marcelo muda de opinião, como quem muda de camisa”.

Não é preciso pôr mais na cartilha de rejeição da escolha do candidato Marcelo para a Presidência da República.
Na altaneira componente do Estado não pode ser instalado um cata-vento por muito vistoso que seja o seu envoltório monárquico e atraente a cor laranja que lhe está pintada na superfície.
     

Foto expressiva. Nela, Marcelo, ipso facto demonstra que tal ideia lhe é fixa na mente. Por sinal, desde 1973. Porém, mais uma vez recorre a um subtil artifício de linguagem, quando antepõe a expressão: “Se for eleito”.  
Importa corrigir Marcelo. A ideia está latente no seu espírito. Logo, pronta a ser aplicada em qualquer momento e circunstância. Assim tem sido desde 1973.

O que lhe há servido às maravilhas…
E desservido amarguradamente milhões de portugueses.