Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, dezembro 29, 2015



A GRANDE LATA DOS COSTUMES E OUSADIAS DE MARCELO.
OU A PERDIDA OPORTUNIDADE DE ESTAR CALADO.

Se em Janeiro de 2016 o candidato Marcelo não recorre aos cartazes, nos tempos de comentador televisivo eles não faltaram na pertinaz campanha promocional e eleitoral do ambicioso político Marcelo Rebelo de Sousa; a qual foi sendo prosseguida a expensas das empresas de Televisão.

Brasilino Godinho
28-12- 2015

Informação da LUSA:
“O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa considerou hoje que "é um escândalo" em período de crise gastar-se centenas de milhares ou milhões de euros numa campanha, e defendeu que poderia ter apresentado um orçamento ainda mais baixo.
É aquilo que eu sempre pensei, que as campanhas eleitorais devem ser muito mais modestas em termos de recursos financeiros, e então em período de crise é um escândalo estar a falar em centenas de milhares de euros, ou em milhões de euros, quando as pessoas estão com as dificuldades no dia-a-dia, na sua saúde, na segurança social, nas despesas básicas da vida".

01. Comentando o teor do 1.º parágrafo:
Marcelo considerou mal, quanto a “um escândalo” sobre os gastos das campanhas presidenciais. Sem dúvida que tais despesas são elevadas.
Mas note.se que Marcelo virou o bico ao prego. Habilidosa e maquiavelicamente como sempre, escamoteou as despesas de muitos milhões da ininterrupta campanha de promoção eleitoral da sua pessoa, que desenvolveu ao longo de dezenas de anos nas televisões. Quantias dos respectivos pagamentos que, por sinal, nem lhe saíram da carteira; mas, sim, dos cofres das estações de TV, com participação indirecta dos contribuintes no que tocou à conta da RTP.
O candidato Marcelo podia ter-se dispensado da hipócrita referência à possibilidade de “ter apresentado um orçamento ainda mais baixo”.
Quem levou, praticamente, todas as semanas, nas noites dos domingos, por longas décadas, a fazer a sua pessoalíssima campanha, bem dispensaria, agora, o luxo de uma falseada campanha e a falácia de se apresentar como virtuoso cidadão preocupado em dar lições de economia aos demais candidatos. Na circunstância marcelina aqui focada: cínicas lições!
Aliás, muito exagerado é o orçamento da campanha de Marcelo para tão curta duração de quatro semanas (as que que faltam para se atingir a data de 24 de Janeiro de 2016), porquanto a sua campanha televisiva durante décadas foi muitíssimo dispendiosa e, certamente, atingiu a soma de muitos milhões de euros. Porém, alcançou o êxito que Marcelo se atribui a si próprio: o alcance do poleiro de novo presidente eleito pelo sufrágio universal de inúmeros portugueses que se deixaram levar no engodo das palavrinhas mansas e da diabólica prática de dar uma no cravo e outra na ferradura, de permeio com o veneno de cor laranja (recolhido no famoso pote (citado pela coelhal figura) da Direita; a qual, substância – ou embriaguez? - era subtilmente instilada nas conversas da treta marcelina.
02. Comentando o teor do 2.º parágrafo:
Então, o candidato Marcelo sempre pensou no que modestas, em termos financeiros, deviam ser as campanhas eleitorais e nos escandalosos custos das mesmas e hoje fingiu esquecer o grande escândalo atingido pelas modalidades, facetas e custos, da sua persistente campanha pessoal ao longo de décadas, visando ascender à posição de candidato presidencial ou de putativo presidente da República (a que, no momento actual, o guindaram os amigos, companheiros e confrades, dispersos pelas equipas das sondagens, das televisões e dos jornais; afinal, uns e outros que lhe são próximos em vários aspectos ou partilhando de comuns interesses). Lamentavelmente sempre – e agora - não pensou no seu escandaloso caso.
Por último, há que condenar em Marcelo a audácia do atrevimento e a refinada demagogia de hoje vir dizer que:  
“(…) é um escândalo estar a falar em centenas de milhares de euros, ou em milhões de euros, quando as pessoas estão com as dificuldades no dia-a-dia, na sua saúde, na segurança social, nas despesas básicas da vida".

Face a esta escandalosa intervenção pública do candidato Marcelo, não há que fugir à obrigação cívica de fazermos o contraste entre o comentador Marcelo e o candidato Marcelo.
O candidato presidencial Marcelo, nesta altura do campeonato eleitoral, apresenta-se como virgem imaculada desperta para as terríveis particularidades da situação portuguesa e preocupado com a problemática social.
O comentador das televisões, Marcelo, enquanto entretido em continuar no numo que in illo tempore traçou, apontado à sucessão de Cavaco Silva, esteve-se nas tintas para se debruçar com objectividade e isenção sobre a desgraça nacional provocada e prosseguida, com acinte, pelo governo PSD/CDS, da sua cor política – sublinhe-se!

Ponderando e concentrando-nos nas actuais intervenções oportunistas do candidato Marcelo é caso para nos lembrarmos do ditado: ‘Quando a esmola é grande, o pobre desconfia’.

Pelo que se conclui que candidato Marcelo, NÃO É DE CONFIANÇA!