Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quinta-feira, dezembro 24, 2015



MARCELO (de índole monárquica) É UM GÉNIO…
DE ESPERTEZA, DE ASTÚCIA E DE MALABARISMO
Mas nem se recomendaria ao Menino Jesus
como putativo presidente republicano

Brasilino Godinho
23-12-2015

01. Marcelo Rebelo de Sousa, digo, Professor Martelo famoso operador de marteladas que desde 1975 vem aplicando, sem dó nem piedade, nos bestuntos de milhões de portugueses que acompanhavam as marcelices fofoqueiras do Expresso, do Semanário e do SOL e doutros milhões que têm sido apanhados desprevenidos durante as domingueiras noites televisivas; é um caso único em Portugal e no Mundo, de inevitável menção no Guinness Book.
Há quarenta anos que vem fazendo propaganda eleitoral de promoção e sustentação político/partidária de Aníbal Cavaco Silva, do partido PSD e de si próprio. E tem procedido, ao longo do tempo, usando um expediente de uma singularidade impressionante. São quarentas anos de publicidade sempre com uma vertente pessoal sui generis: a de que ela é feita sem dispêndio de um escudo ou euro da sua conta bancária. Sobretudo, há que realçar a realidade marcelina: a propaganda pessoal e a doutrinação político/partidária que lhe é conexa, têm-lhe sido pagas com avantajadas avenças pelos órgãos da Comunicação Social onde é inserida. No conjunto, sobressaem os pagamentos das televisões; os quais atingem valores muito elevados.
Quer dizer que, Marcelo em vez de pagar a sua publicidade, recebia chorudas quantias pela actividade de publicitário pessoal e de propagandista do partido de que é membro desde 1975 (PSD-Partido Social-Democrata).
Importa tomar consciência de que os chamados comentários ou análises do Professor Marcelo Rebelo de Sousa foram sempre - e acima de tudo - intervenções de alto nível artístico no sentido de continuadas promoções de marcelina natureza pessoal, superiormente disfarçadas; por que levadas à prática com muita subtileza, indesmentível arte retórica e distinta arte de consumado malabarista.
Claro que num país como Portugal em que nele predominam os três analfabetismos (primário, funcional e cultural) estão reunidas excelentes condições para artistas de topo, como o Professor Martelo, conseguirem levar ao engano e influenciar, a seu contento, muitos milhares (mesmo milhões) de cidadãos.
Não há registo em Portugal, na Europa, nas Américas, na África, na Ásia e na Austrália, de um político efectuar a sua própria promoção eleitoral durante tanto tempo (quarenta anos) e, ainda-por-cima, recebendo chorudas remunerações por essa interesseira actividade pessoal; como sucedeu com o agora putativo presidente, já eleito pelas sondagens - o candidato alaranjado Marcelo Rebelo de Sousa.
Por tudo isto, que muito se reveste de insólito e de invulgar, o Professor Martelo é caso único em Portugal e no Mundo.

02. Face ao exposto compreende-se a razão por que o professor Martelo vem dizendo aos jornalistas que não vai gastar dinheiro em cartazes e outras publicidades no decurso da propaganda concernente à eleição presidencial.
Pois que, obviamente, a propaganda eleitoral do candidato Marcelo Rebelo de Sousa, exímio Professor Martelo, está exaustivamente feita, com a particularidade de se ter dilatado por quarenta anos. E mais: ter sido devidamente programada e realizada com activas participações das televisões e, agora, das obsequiosas sondagens.

03. O Professor Martelo usou e abusou, acintosamente, no espaço de 40 anos (1975 -2015), da sua extraordinária capacidade de criador de factos políticos.
Um acumular de procedimentos equívocos e lesivos do interesse público que milhões de portugueses reprovam com a máxima energia e repulsa q.b. ao candidato Marcelo Rebelo de Sousa. Estes indígenas lusos esperam que tais procedimentos da marcelina criatura constituam factores decisivos para a 24 de Janeiro de 2016, lhe negarem credibilidade e aceitação de alojamento, cama, alimentação, escritório e roupa lavada no Palácio de Belém. Também, implicitamente rejeitadas as marcelices e as endiabradas criações de factos políticos de que é compulsivo praticante.

04. Conclusão:
Em termos de ritual da Prelatura da Opus Dei, que lhe é (a Marcelo Rebelo de Sousa) tão próxima e mui cara: ASSIM SEJA! ÁMEN!

Post Scriptum 
01. Marcelo Rebelo de Sousa em 1990 concorreu à eleição para a presidência da Câmara Municipal de Lisboa e perdeu. Não conseguiu o intento, apesar dos apoios das televisões e de ter dado mergulho muito publicitado nas águas sujas do Tejo, para indígena pasmar.
Parece que Marcelo, no próximo mês, não repetirá a façanha aquática. É supersticioso
02. Há duas semanas escrevi que, nesta data, as sondagens fariam nova produção marcelina e a Marcelo lhe atribuiriam uma larga ultrapassagem acima dos 50% de número de votantes. Dito e feito! Hoje, as sondagens confirmaram a minha previsão.
Entretanto, continuo convencido que lá para o dia 20 de Janeiro os dedicados sondadores de serviço acorrerão às televisões gritando entusiasticamente: Marcelo, amigo, as sondagens estão contigo! Tens no papo mais de 90% do eleitorado.
O que nem será novidade para Marcelo e seus amigos

Segundo se depreende da foto, Marcelo adverte os amigos sondadores: Agradeço a vossa dedicação e o excelente trabalho que estão prosseguindo.
Mas é a altura de abrandar o vosso esforço e entusiasmo. Não estou interessado nos 90%. Já me contentaria com 65%. Fiz-me entender?