MARCELO
(de índole monárquica) É UM GÉNIO…
DE
ESPERTEZA, DE ASTÚCIA E DE MALABARISMO
Mas
nem se recomendaria ao Menino Jesus
como
putativo presidente republicano
Brasilino Godinho
23-12-2015
01. Marcelo Rebelo
de Sousa, digo, Professor Martelo famoso
operador de marteladas que desde 1975 vem aplicando, sem dó nem piedade, nos
bestuntos de milhões de portugueses que acompanhavam as marcelices fofoqueiras do Expresso,
do Semanário e do SOL e doutros milhões que têm sido apanhados
desprevenidos durante as domingueiras noites televisivas; é um caso único em
Portugal e no Mundo, de inevitável menção no Guinness Book.
Há quarenta anos que vem fazendo
propaganda eleitoral de promoção e sustentação político/partidária de Aníbal
Cavaco Silva, do partido PSD e de si próprio. E tem procedido, ao longo do
tempo, usando um expediente de uma singularidade impressionante. São quarentas
anos de publicidade sempre com uma vertente pessoal sui generis: a de que ela é feita sem dispêndio de um escudo ou
euro da sua conta bancária. Sobretudo, há que realçar a realidade marcelina: a propaganda pessoal e a doutrinação
político/partidária que lhe é conexa, têm-lhe sido pagas com avantajadas
avenças pelos órgãos da Comunicação Social onde é inserida. No conjunto, sobressaem
os pagamentos das televisões; os quais atingem valores muito elevados.
Quer dizer que, Marcelo em vez de pagar
a sua publicidade, recebia chorudas quantias pela actividade de publicitário
pessoal e de propagandista do partido de que é membro desde 1975 (PSD-Partido
Social-Democrata).
Importa tomar consciência de que os
chamados comentários ou análises do Professor
Marcelo Rebelo de Sousa foram sempre - e acima de tudo - intervenções de alto
nível artístico no sentido de continuadas promoções de marcelina natureza
pessoal, superiormente disfarçadas; por que levadas à prática com muita
subtileza, indesmentível arte retórica e distinta arte de consumado malabarista.
Claro que num país como Portugal em que
nele predominam os três analfabetismos (primário, funcional e cultural) estão
reunidas excelentes condições para artistas de topo, como o Professor Martelo, conseguirem levar ao
engano e influenciar, a seu contento, muitos milhares (mesmo milhões) de
cidadãos.
Não há registo em Portugal, na Europa, nas
Américas, na África, na Ásia e na Austrália, de um político efectuar a sua
própria promoção eleitoral durante tanto tempo (quarenta anos) e, ainda-por-cima,
recebendo chorudas remunerações por essa interesseira actividade pessoal; como
sucedeu com o agora putativo presidente, já eleito pelas sondagens - o
candidato alaranjado Marcelo Rebelo de Sousa.
Por tudo isto, que muito se reveste de
insólito e de invulgar, o Professor
Martelo é caso único em Portugal e no Mundo.
02. Face ao
exposto compreende-se a razão por que o professor
Martelo vem dizendo aos jornalistas que não vai gastar dinheiro em cartazes
e outras publicidades no decurso da propaganda concernente à eleição
presidencial.
Pois que, obviamente, a propaganda
eleitoral do candidato Marcelo Rebelo de Sousa, exímio Professor Martelo, está exaustivamente feita, com a particularidade
de se ter dilatado por quarenta anos. E mais: ter sido devidamente programada e realizada com activas
participações das televisões e, agora, das obsequiosas sondagens.
03. O Professor Martelo usou e abusou, acintosamente,
no espaço de 40 anos (1975 -2015), da sua extraordinária capacidade de criador de factos políticos.
Um acumular de procedimentos equívocos
e lesivos do interesse público que milhões de portugueses reprovam com a máxima
energia e repulsa q.b. ao candidato Marcelo Rebelo de Sousa. Estes indígenas
lusos esperam que tais procedimentos da marcelina criatura constituam factores
decisivos para a 24 de Janeiro de 2016, lhe negarem credibilidade e aceitação
de alojamento, cama, alimentação, escritório e roupa lavada no Palácio de
Belém. Também, implicitamente rejeitadas as marcelices
e as endiabradas criações de factos políticos de que é compulsivo
praticante.
04. Conclusão:
Em termos de ritual da Prelatura da
Opus Dei, que lhe é (a Marcelo Rebelo de Sousa) tão próxima e mui cara: ASSIM
SEJA! ÁMEN!
Post Scriptum
01. Marcelo Rebelo de Sousa em 1990
concorreu à eleição para a presidência da Câmara Municipal de Lisboa e perdeu.
Não conseguiu o intento, apesar dos apoios das televisões e de ter dado
mergulho muito publicitado nas águas sujas do Tejo, para indígena pasmar.
Parece que Marcelo, no próximo mês, não
repetirá a façanha aquática. É supersticioso…
02. Há duas semanas escrevi que, nesta
data, as sondagens fariam nova produção marcelina e a Marcelo lhe atribuiriam
uma larga ultrapassagem acima dos 50% de número de votantes. Dito e feito! Hoje,
as sondagens confirmaram a minha previsão.
Entretanto, continuo convencido que lá
para o dia 20 de Janeiro os dedicados sondadores de serviço acorrerão às
televisões gritando entusiasticamente: Marcelo,
amigo, as sondagens estão contigo! Tens no papo mais de 90% do eleitorado.
O que nem será novidade para Marcelo e
seus amigos…
Segundo se
depreende da foto, Marcelo adverte os amigos sondadores: Agradeço a vossa
dedicação e o excelente trabalho que estão prosseguindo.
Mas é a altura
de abrandar o vosso esforço e entusiasmo. Não estou interessado nos 90%. Já me
contentaria com 65%. Fiz-me entender?
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