COLIGAÇÃO
DO PSD/CDS - (PAF)
OU
CASÓRIO COELHO E PORTAS
Brasilino Godinho
(17-12-2015)
Hoje Pedro Passos Coelho disse: “A coligação acabou com o fim do governo”.
Também acrescentou informação a que
podemos atribuir o significado de que não haverá ‘declaração de divórcio’.
Quem como nós está de fora do círculo
íntimo do par dos dois PP (Pedro Passos) e PP (Paulo Portas), tem sérias
dúvidas que o Coelho se livre de Portas; uma vez que o Paulo e o seu partido
são muito avessos ao rompimento. E na manutenção da ligação casamenteira vêm a
base de sustento das suas vivências. É como se Portas e CDS lutassem pela
sobrevivência.
Todavia, se bem analisarmos a delicada
questão do divórcio das duas almas que durante quatro anos partilharam comunhão
de vida político/partidária e repartição de proventos, criaremos a ideia de que
Passos Coelho terá a percepção de que os elos entre ambos são muito profundos e
que o melhor será não lavrar o divórcio; bastando salvar as aparências e fingir
que a separação do casal é efectiva. Aliás, não faltarão oportunidades para
escapadelas furtivas em que ambos darão largas aos seus peculiares devaneios
amistosos.
Portas, irritado,
aponta o dedo ao tristonho Coelho:
se me abandonas
levas com a matraca nessa cabeçorra…
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