MARCELO
Credível
candidato presidencial?
Putativo
presidente de uma república de bananas?
Urge
conhecer a criatura!
Foto do candidato
Marcelo que evidencia a expressiva nudez que lhe é própria. A qual, se sobrepõe
a todas as fantasias que, relativas a ele, estão publicitadas na Comunicação
Social e nos espaços continental e atlântico da parvónia nacional…
Brasilino Godinho
27-12-2015
Candidato MARCELO, ser mamífero; alto e esguio como uma girafa; monárquico
de gema; distinto professor catedrático de Direito, na Faculdade de Direito, da
Universidade de Lisboa; ex- chefe do Partido Social-Democrático (PSD), mantendo
nele filiação, devoção e militância; consagrado participante de requintadas ingestões
de alimentos nos restaurantes chiques da Linha;
habitual assistente das missas dominicais nas capelas dos Estoris e arredores; indivíduo
inteligente, melífluo na voz, no gesto, nos esgares faciais, no volver de
olhos, nos meneios da cabeça, no esbracejar dos braços, no encolher de ombros, na
atitude açucarada com que pretende insinuar-se que, tal como as abelhas em cortiços
instalados nos pinhais da região de Arouca, destila mel no discurso quotidiano
e nas sentenças coloridas a cor
laranja; se tem por suave hábito usar punhos de renda alaranjada quando abanca
à mesa da Televisão e no deambular pela praça-pública, também enferma de uma
grande contrariedade corporal que é o seu calcanhar
de Aquiles: os seus pés não suportam, convenientemente, os movimentos
enviesados dos intempestivos passos bruscos e o corpanzil com que a Providência
o dotou – o que sucede devido ao facto de esses segmentos distais dos membros
inferiores serem… de barro.
E como se essa debilidade corpóreo/funcional
não fosse suficiente incómodo físico, com reflexos perniciosos no estado de
espírito da criatura, acresce que o candidato presidencial Marcelo vive
desconfortavelmente sob telhados de vida – o que, como se imagina, mais
amargura e muito complica a sua irrequieta e bastante rica existência.
Cidadão Marcelo, na qualidade de
pessoa inteligente, a todas as horas está compenetrado das suas encobertas
fragilidades e sempre tomou cuidados e antecipou previsões não fosse o Diabo
inquietá-lo com penosas, comprometedoras, diabruras…
Por isso,
Marcelo repete: “Não entro em polémicas. Nem ataco os meus
concorrentes à próxima eleição presidencial de 24 de Janeiro”.
(Pudera! Marcelo prevenido vale
por mais de dois concorrentes. Melhor frisando: por todos os concorrentes, incluindo a travessa, obstinada, lebre
Mariazinha – outra doçura de criaturinha).
Marcelo reconhece: e assim, implicitamente, demonstra a sua
insegurança e as suas fragilidades - apesar da pose professoral e tipo
académico, da sua reconhecida arte retórica e do poder dialéctico com que nos
monólogos (disfarçados de diálogos previamente combinados nos bastidores dos
estúdios) televisivos enleava e aliciava os seus fiéis adoradores identificados
como assistentes às suas principescamente remuneradas prestações televisivas.
Marcelo esquiva-se: relativamente ao confronto e à polémica, tal
como Satanás foge da cruz.
Marcelo pretende: que, para além da fraterna associação com as
sondagens, os jornais e as televisões, possa dispor da obsequiosa boa vontade
de todos quantos excluídos do grupo dos seus adoradores e, ainda como
suplemento, receber um trato com punhos de linda renda; os quais, melhor
estejam conformes à moda e mais acessíveis nos recomendados mercados da
parvónia nacional.
Marcelo encobre a realidade: de que ao longo de dezenas de anos
utilizou as tribunas que lhe facultaram nas televisões, como instrumentos
pessoais de doutrinação de políticas neoliberais e de Direita e de escandalosa
manipulação das mentes de milhões de portugueses; muitíssimos deles analfabetos
primários, funcionais e culturais – o que explica a quantidade de adoradores, dos
quais hoje recolhe obscenos e patéticos dividendos de aplauso e de aceitação e,
no p. f. 24 de Janeiro, os eventuais benefícios eleitorais.
Porém, tenha-se presente a
certeza de o incrível fenómeno presidencial representado na triste e opaca figura
de Cavaco Silva ter sido um produto de Marcelo e que o PSD mais os governos do
mesmo grémio político social-democrata foram grandes beneficiários das suas
opiniões, críticas e… omissões, construtivas;
aliás: umas, outras e quejandas, primorosamente doseadas em contraposição com
as destrutivas, que eram, acintosamente, formuladas em relação aos outros
agentes institucionais da Oposição ao PSD e que nem sequer tiveram privilégio
de serem contempladas com a convencional relação de coexistência pacífica entre
parentelas afins, por parte do comentador Marcelo.
Tudo isso trouxe incalculáveis danos
à nação portuguesa
Pelo que se conclui que o candidato Marcelo há-de assumir as suas grandes
responsabilidades de co-autor da desgraça nacional ora existente.
Os portugueses devem saber quem é o candidato Marcelo. Para avaliarem o
seu perfil ou melhor precisando: a sua personalidade. E só então - após esse
conhecimento, feita a devida ponderação e alheados do folclore inerente à
parada da paródia marcelina - decidirem quanto à opção do voto.
E vez de Brasilino Godinho:
Aqui e agora, se os leitores me
permitem e não desejando provocar má disposição a alguns de vós direi,
simplesmente:
Pois tenham em conta que o candidato
Marcelo com seus pés de barro está tão fragilizado que com um leve empurrão ou
com uma ligeira rasteira estatelar-se-á ao comprido. Nem os bombeiros das
sondagens, dos jornais e das televisões, que frequentam assiduamente o quartel
marcelista lhe vão valer; mesmo que estejam tentados a recorrer a sofisticados
exercícios de recuperação física e espiritual encomendados pela fraternidade da
Opus Dei e pelos especialistas das sondagens e dos órgãos da Comunicação Social
que estão de corpo e alma irmanados com o candidato Marcelo.
Se vós outros, candidatos distraídos
ou resignados e a malta que não é fixe para com o candidato Marcelo, olvidarem
a débil natureza do parceiro político de Cavaco, Coelho, Portas e de seus
companheiros do recente infortúnio governamental; o tratarem com punhos de
renda e, simultaneamente, lhe adoçarem a boca com pastéis de Belém, esperem
pela pancada que, dada a 24 de Janeiro de 2016, vos deixará aturdidos…
Pois, em consonância com o que
fica escrito no precedente parágrafo, direi que:
Entretanto e até 24 de Janeiro de
2016, poupem o candidato Marcelo. Alinhem com ele. Cumpram as regras dos seus
jogos futebolísticos, radiofónicos, jornalísticos e televisivos, que ele vem
publicitando. Façam-lhe o obséquio…
E depois, queixem-se…
Só que tarde piais! Nem o Menino
Jesus vos atenderá…
Post Scriptum
A bem da portuguesa nação sofredora
proponho que seja efectuada a divulgação do retrato
do candidato Marcelo que está publicado na pág. 26, de A QUINTA LUSITANA. A
referida página foi, em data recente, publicada no Facebook e no blogue:
Embora já lida por alguns
milhares de cidadãos é importante que o mencionado retrato do candidato Marcelo chegue ao conhecimento de milhões de
portugueses, antes do p. f. 24 de Janeiro.
A citada página poderá ser
transcrita, fotocopiada, distribuída livremente por cada cidadão empenhado na
luta pela urgente regeneração da Pátria. Com ou sem indicação do autor,
Brasilino Godinho; dado que ele não visa qualquer tipo de projecção pessoal. Fica
garantido que não serão cobrados direitos de autor.
A Brasilino Godinho interessa-lhe
mais dar um contributo em prol da sociedade desprotegida deste país que,
infelizmente, continua à mercê de talentosos, festejados, ricaços, vendedores
de banha-de-cobra…
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