ASSIS,
DIZ-ME QUEM ELOGIAS?
DIR-TE-EI
QUEM TU ÉS …
Brasilino Godinho
01 -01-2016
Na
qualidade de cidadão que por natural obrigação e dever cívico é assumidamente
político, sem qualquer vinculação partidária, não posso deixar em claro a
sensação de repulsa que acabo de sentir ao ler na edição do jornal Público,
algumas passagens do artigo do socialista Francisco de Assis.
É
compreensível que não me caibam interesse ou sujeição de assumir eventuais
dores do PS e do chefe do Governo, António Costa.
Mas
os termos do ataque que Francisco de Assis desencadeia ao seu partido e
correligionário é de uma confrangedora insensatez. Pior, é a impressa revelação
de uma grande desonestidade intelectual; aquela de se permitir tecer rasgados
elogios a Passos Coelho, Paulo Portas e ao governo desalojado do Poder em
recente data.
Um
qualquer membro influente do PSD ou do CDS dificilmente atingiria o alcance de
se lhes mostrar e ao público, mais subserviente e com tamanha afeição pessoal e
extrema dedicação ideológica, E logo contemplando fervorosamente a trindade
causadora da enorme desgraça que atingiu, no presente, a nação portuguesa.
Mas
o artigo de Assis tem uma vantagem: ele deixou cair a máscara!
Dá
a impressão de que prepara a transferência da ficha de inscrição no PS para o
arquivo do PSD ou mesmo do CDS; agora que parece vagar o lugar ocupado por
Paulo Portas. *
Por
outro lado, Assis evidencia a circunstância de que o PS, com este invulgar membro
nas suas fileiras, dispensa a existência de antagonistas partidários e António
Costa nem preciso de encontrar inimigo: já o tem na sua frente, em sede do
Partido Socialista.
Este
caso de Francisco de Assis, invulgar prevaricador da profissão de fé socialista
(indicação necessária para não se julgar que nos estamos a referir ao admirável
santo Francisco de Assis), traz-nos a lembrança das potencialidades de
movimentação dos submarinos.
Eles,
tanto podem ser:
- instrumentos/veículos
de fina construção germânica, deslocados em cautelosa e sofisticada transposição
dos estaleiros navais da Alemanha para a doca de Alcântara, em Lisboa e, ali,
deliberadamente postos inactivos para beneficiarem do treino, nos cuidados de
vigilância e observação panorâmica da urbe, por parte das equipagens da Marinha
Portuguesa - o que ocorreu por força do ímpeto aquisitivo causado pelas
aberturas de Portas a invulgares ondas despesistas, de-repente sobrevindas dos
fundos orçamentais, da desacreditada firma
da mercantil praça da lisboeta cidade: Passos Coelho & Portas, L.ª;
- como
serem submarinos de outra requintada espécie, com extraordinária capacidade de
se infiltrarem, sorrateiramente, nas funduras das águas subterrâneas existentes
na área territorial do Partido Socialista; a qual, pelos vistos, está completamente
desguarnecida e à mercê dessas satânicas unidades guerreiras de flagelação
contínua.
*A
suceder a transferência, Assis estaria a imitar: Portas, que se
transferiu do PSD para o CDS; e Sócrates, que mudou do PSD para o PS.
Foto que sugere estar Assis aguardando o impacte do
seu artigo
e, ansioso, esperando convite de Passos para ingressar
no PSD.
O que faz sentido de concretização.
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