DECIDIDAMENTE: NÃO
VOTAREI MARCELO!
PORQUÊ?
SIMPLESMENTE POR
MARCELO SER MARCELO…
Segunda Parte
Brasilino Godinho
(Continuação)
No
entanto, e com outra abrangência de objectividade, tem aqui cabimento uma
abordagem centrada no preciso factor de incidência da personalidade identitária
de Marcelo Rebelo de Sousa na sociedade portuguesa no tempo actual. Ou seja:
qualquer ser pensante em Portugal imbuído de um sentir nacional e de elementar
consciência cívica, atento à situação e decorrência da época eleitoral que ora
se inicia, interrogar-se-á: quem é, com verdade e o maior sentido de interesse
público, o já pré-determinado - pelo poder da “Comunicação Anti-Social” -
Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa?
Chegados
a este interrogativo ponto de crucial importância no actual contexto da
situação política em Portugal há que ir ao imo da questão.
O
leitor terá lido a primeira parte da presente crónica. Resta-lhe ler e extrair
as devidas ilações da parte que se segue. Certamente que após a leitura atenta
ficará a perceber a fortíssima razão,
inerente aos supremos interesses da nação portuguesa, por que decidi não votar
Marcelo Rebelo de Sousa.
Assim
dou o meu contributo ao esclarecimento concernente à obrigação cívica de saber
quem é Marcelo Rebelo de Sousa, visto que poderes muito influentes no País já o
catapultaram para a Presidência da República.
Em
matéria tão melindrosa importa não nos fiarmos pelas aparências, pela
superficialidade, pelos jogos de bastidores em que se movem poderosos
interesses, nem pelo aparato do espectáculo mediático. Tão-pouco, seduzidos pelo
fácies simpático e discurso insinuante da criatura marcelina.
Por
isso, damos o nosso contributo para que se esclareça o caso.
Com
a devida vénia… ao autor (Brasilino Godinho) da obra, reproduzo a página 26, de
A QUINTA LUSITANA (editada em
Janeiro de 2004).
O
leitor se não sabia, ficou sabendo quem é Marcelo Rebelo de Sousa.
O
leitor ficou apercebendo ou intuindo a quem interessa a entronização de Marcelo
Rebelo de Sousa no trono presidencial.
O
leitor ter-se-á dado conta da extrema agressividade com que Marcelo Rebelo de
Sousa classificou Aníbal Cavaco Silva.
O
leitor fica ciente de que sendo Aníbal Cavaco Silva possuído de “abissal
incultura política e não só” - como Marcelo Rebelo de Sousa asseverou no dia 26
de Maio de 1995 - com as desastrosas consequências que são sobejamente
conhecidas e sofridas pela grei portuguesa e que decorreram do desastrado
desempenho das funções presidenciais, ao ora entronizado presidente Marcelo
cabem grandes responsabilidades por ter sido, em manifesta contradição de si
próprio, o promotor e sustentáculo principal da eleição presidencial de Aníbal
Cavaco Silva. Assim evidenciando que, na condição de catavento, não zelou os
superiores interesses da Nação. E que terá sido um grande culpado das desgraças
que têm acontecido decorrentes da magistratura do actual residente do Palácio
de Belém. Acima de tudo, cuidou dos propósitos e interesses do partido PSD em
que milita desde 1974.
P.
S. Seguir-se-á a publicação de uma Nota Complementar.
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