Daria
para rir e gozar se não fosse tema sério
Brasilino Godinho
Passos
Coelho, Paulo Portas e o governo andaram quatro anos desprezando o PS,
desdenhando da oposição e acusando-a de ter propostas de governação irrealistas.
Também contemplando-se, acintosamente, com despudorado exagero, na hipotética
falta de alternativa às suas políticas; as quais, não poderiam ser alteradas ou
substituídas.
Agora,
pelo que anunciam os jornais, as rádios e as televisões, quase tudo será
possível. Mais, estão dispostos a ceder em vários capítulos da governação –
desde que o PS seja generoso, ceda às suas pretensões de manterem os poleiros e
os deixem (des)governar.
Presume-se
que estão preocupados com as consequências da perda dos lugares e das benesses
ministeriais; quer deles, quer das inúmeras rapaziadas que se albergaram nos
ministérios e que abancam à mesa do Orçamento.
É algo
caricato o medo que vai por tudo quanto é sítio acomodatício nas áreas:
presidencial de Belém, da governação, da “Comunicação Anti-Social” e da alta
finança.
Outrossim,
de pasmar, os desaforos das ignorâncias atrevidas, dos disparates obscenos e das
barbaridades execráveis, que se ouvem e lêem nas televisões, nos órgãos da
imprensa e nas redes da Internet, nomeadamente no Facebook.
O
ambiente em Lisboa, cerca do teatro-circo político e no seu campo adjacente da
“Comunicação Anti-Social”, está a ficar insuportável para gente decente.
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