Mensagem
sobre o devido luto português
Prezadas e atenciosas
Senhoras,
Caros e atentos
Senhores
Chamo a vossa atenção
para a crónica que está abaixo publicada.
Ela
contempla os atentados à suprema liberdade (a liberdade de vida do
cidadão) que diariamente se praticam em Portugal.
Infelizmente
a maioria dos portugueses ignoram ou fingem ignorar tais ocorrências
que atentam contra os inalienáveis direitos do Homem.
Julgo que
vai sendo tempo de se promover uma grande jornada de luto nacional
pelas inúmeras vítimas da austeridade imposta pelo actual governo.
Quantas
mais crianças, pessoas de maior idade, desempregados e carenciados,
hão-de morrer, nos próximos dias, semanas e meses, para este povo
acordar da letargia e se erguer em protesto e em manifestação de
homenagem, de consternação e de luto por tantos que sucumbiram, na
miséria, feridos na sua dignidade e agredidos no seu íntimo, sem dó
nem piedade pelas suas condições de precariedade. Demasiado
violentados no seu dia-a-dia por força de medidas gravosas das suas
precárias vidas – tudo com origem e prática no indecente poder
arbitrário e nos descompassados e malignos passos de um chefe Coelho
e de seus companheiros de grémio. Grémio que assenta nos palácios
de S. Bento e de Belém.
Se me
permitem a lembrança da solicitação, vos peço que tomem
conhecimento dos termos em que se processa a inqualificável campanha
de liquidação dos velhos e dos oprimidos que vem sendo desenvolvida
pela actual (des)governação de Portugal.
Hoje
assistiu-se em Paris e noutras cidades francesas a grandes
manifestações de repúdio e de consternação pelas 12 vítimas do
atentado ao periódico Charlie Hebdo.
Em
Portugal há a percepção (e notícias muitas) de que todos os dias
há vítimas da famigerada austeridade e ninguém se lembra de
convocar uma acção popular de activo repúdio de tal política que
provoca a morte de tantos infelizes portugueses.
Daí, que
admita termos aqui, na nossa terra, o mais representativo centro do
chamado mundo cão.
Bom seria
que todos nos compenetrássemos da dramática situação de tanta
gente portuguesa.
Atentamente
e agradecido pela atenção dispensada.
Brasilino
Godinho
P.S.
Lembrem-se os trabalhadores de hoje, que serão os reformados de
amanhã.
Vão
pondo as barbas de molho...
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