Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, junho 02, 2012


DE FACTO,
O PAÍS ESTÁ DESGRAÇADO
E SUJEITO A CONTÍNUO SAQUE…
Comentário de:
Brasilino Godinho

Hoje, dia 1 de Junho de 2012, até o tranquilo Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, enquanto tomava o pequeno-almoço e ao consultar o jornal, se engasgou quando leu a notícia de que o grande irmão, celebrado ornamento da Opus Dei, em Portugal, engenheiro Jardim Gonçalves, de sua suprema grandeza e opulenta graça, aufere a pensão mensal de privilegiado reformado do Banco Comercial Português, pela módica(…) quantia de €. 175 000,00 (cento e setenta e cinco mil euros).
Ora a ocorrência do engasgo e consequente susto de D. Jorge Ortiga (felizmente sem graves consequências para o seu estado de saúde) e a prevalência da famigerada pensão de Jardim Gonçalves demonstram o estado calamitoso a que chegámos em Portugal.
No caso do ilustre antístite releva a circunstância de ele ter ficado profundamente chocado com a exagerada pensão de Jardim Gonçalves; certamente quando, no seu lúcido espírito, a esta excrescência cívica da nossa molesta sociedade, contrapõs a existência no nosso país de uma imensa multidão de desempregados, de esfomeados e de cidadãos arrostando insanas vidas sem mínimas condições de dignidade ou conforto.
Por aqui se nota que tal aberração no domínio da aposentadoria da jardinal figura – como quaisquer outras idênticas - é, per se e para além das potenciais, graves, implicações de natureza social, susceptível de pôr em risco a saúde de qualquer pessoa, como aconteceu com D. Jorge Ortiga – o que assume os contornos de um latente perigo para a sociedade portuguesa em geral e para o vulgar cidadão em particular.
No que concerne a Jardim Gonçalves sobressai o completo alheamento da realidade nacional, uma enorme falta de sensibilidade para a extrema gravidade da sua anómala e obscena reforma, em confronto com uma conjuntura que afecta dolorosamente inúmeros portugueses. Outrossim, uma notória falta de pudor em aceitar tão grandes proventos e em manter uma querela judicial com o banco que dirigiu durante muitos anos e que está apontada no sentido de anular a decisão da actual administração que pretende reduzir o montante da respectiva pensão mensal que actualmente lhe é paga.
Enquanto isto - aqui relatado - sucede, vai o governo dizendo que são necessários novos cortes nos salários e mais sacrifícios dos mesmos indígenas; os quais, são sempre os únicos verdadeiramente atingidos.
Em repetição e concluindo: o País está desgraçado e sujeito a contínuo saque.