Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Estimadas senhoras,

Caros senhores,

Aqui as SARAIVADAS de 22 de Dezembro de 2007.

Em destaque: duas faces da “moeda” com a imagem de Saraiva.

Os melhores cumprimentos.

Brasilino Godinho

SARAIVADAS…

Ou as confissões do Arq.º Saraiva…

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

TemaI:SARAIVA EM GRANDE PLANO

José António Saraiva publica hoje, sábado 22 de Dezembro de 2007, no semanário que dirige uma crónica sob o título “Portugal”. Li-a e relia-a. Com agrado.

O tema é actual e pertinente: a desastrada, caríssima e infeliz campanha de publicidade sobre Portugal da iniciativa do ministro da Economia, Manuel Pinho.

O assunto está muito bem tratado pelo articulista. Impecável! Quer pelo conteúdo, quer pela forma e o estilo da escrita. A análise é objectiva e concludente. As formulações críticas são acertadas e, igualmente, certeiros os juízos de avaliação sobre a cinzenta e desqualificada imagem de Portugal que é reproduzida nos cartazes. Como bem diz Saraiva: “A impressão que os cartazes transmitem não tem nada que ver com Portugal”.

Francamente: tinha pensado escrever algo sobre o assunto; mas depois da leitura do artigo de José António Saraiva desisti, porque tal se torna desnecessário. Prefiro recomendar a leitura da peça que, afinal, é uma excelente saraivada

Tema II – SARAIVA EM PEQUENO PLANO

A circunstância a que reporta este título não tem que ver com a intrínseca matéria e o variado descritivo do texto “Boas acções” publicado na revista Tabu, da mesma edição do SOL, a que nos referimos no precedente capítulo.

Aliás, a peça é interessante. Bem escrita. De leitura agradável. O que conjugado com o artigo antes focado demonstra que o arquitecto-jornalista, na última semana, estava inspirado.

Mas o que remete Saraiva para o “pequeno plano” é a referência a um ralhete” que, merecidamente, lhe foi feito por alguém que andou meses a tentar falar com ele. E que “umas vezes diziam-lhe que eu (José António Saraiva) não estava, outras que já tinha saído, outras ainda que estava em reunião. Mas ele insistira. E explicou que tinha em seu poder um envelope com dinheiro (cem contos) que, segundo pensava, eu tinha deixado esquecido na sua oficina”.

O que traduz este trecho? A prática indecente, cínica e descortês que está generalizada na sociedade portuguesa. Qualquer indivíduo com um mínimo de protagonismo numa empresa ou em qualquer serviço oficial lança mão, habitualmente, a tal expediente de indisponibilidade para atender o seu semelhante. Maneira de proceder que recorre à cumplicidade e ao zelo excessivo das respectivas secretárias, dos ajudantes e assessores. Tal atitude para além de ser incivilizada é ofensiva da dignidade do cidadão vítima do ultraje. Por que pressupõe que o visado seja um mentecapto que não percebe a jogada de esperteza saloia.

E o que se depreende da revelação ora apresentada por Saraiva é que ele não apreendeu a lição que lhe foi ministrada pela pessoa humilde que lhe queria devolver a importante (para a época) quantia de cem contos.

Mais: trouxe-me a recordação das dificuldades que senti, ainda no tempo de José António Saraiva como director do “Expresso”, quando da minha deslocação a Lisboa me dirigi à sede do jornal em Paço D’arcos, edifício S. Francisco de Sales e, já na portaria, tentei obstinadamente ser recebido por alguém da direcção do semanário afim de obter autorização para inserir a imagem do Zé-Povinho na minha obra “A QUINTA LUSITANA”. Uma coisa tão simples de solicitar e de conceder que acabou por ser uma incrível “carga de trabalhos”

Do exposto se induz que Saraiva não providenciou alterações nos comportamentos dos colaboradores e que, agora, se fragilizou ao relatar a ocorrência sem uma simples nota de autocrítica que lhe teria assentado muito bem.

Portanto, justo dizer-se: SARAIVA EM PEQUENO PLANO.