Estimadas senhoras,
Caros senhores,
Aqui as SARAIVADAS de 22 de Dezembro de 2007.
Em destaque: duas faces da “moeda” com a imagem de Saraiva.
Os melhores cumprimentos.
Brasilino Godinho
SARAIVADAS…
Ou as confissões do Arq.º Saraiva…
Brasilino Godinho
http://quintalusitana.blogspot.com
TemaI:SARAIVA
José António Saraiva publica hoje, sábado 22 de Dezembro de 2007, no semanário que dirige uma crónica sob o título “Portugal”. Li-a e relia-a. Com agrado.
O tema é actual e pertinente: a desastrada, caríssima e infeliz campanha de publicidade sobre Portugal da iniciativa do ministro da Economia, Manuel Pinho.
O assunto está muito bem tratado pelo articulista. Impecável! Quer pelo conteúdo, quer pela forma e o estilo da escrita. A análise é objectiva e concludente. As formulações críticas são acertadas e, igualmente, certeiros os juízos de avaliação sobre a cinzenta e desqualificada imagem de Portugal que é reproduzida nos cartazes. Como bem diz Saraiva: “A impressão que os cartazes transmitem não tem nada que ver com Portugal”.
Francamente: tinha pensado escrever algo sobre o assunto; mas depois da leitura do artigo de José António Saraiva desisti, porque tal se torna desnecessário. Prefiro recomendar a leitura da peça que, afinal, é uma excelente saraivada…
Tema II – SARAIVA
A circunstância a que reporta este título não tem que ver com a intrínseca matéria e o variado descritivo do texto “Boas acções” publicado na revista Tabu, da mesma edição do SOL, a que nos referimos no precedente capítulo.
Aliás, a peça é interessante. Bem escrita. De leitura agradável. O que conjugado com o artigo antes focado demonstra que o arquitecto-jornalista, na última semana, estava inspirado.
Mas o que remete Saraiva para o “pequeno plano” é a referência a “um ralhete” que, merecidamente, lhe foi feito por alguém que andou meses a tentar falar com ele. E que “umas vezes diziam-lhe que eu (José António Saraiva) não estava, outras que já tinha saído, outras ainda que estava
O que traduz este trecho? A prática indecente, cínica e descortês que está generalizada na sociedade portuguesa. Qualquer indivíduo com um mínimo de protagonismo numa empresa ou em qualquer serviço oficial lança mão, habitualmente, a tal expediente de indisponibilidade para atender o seu semelhante. Maneira de proceder que recorre à cumplicidade e ao zelo excessivo das respectivas secretárias, dos ajudantes e assessores. Tal atitude para além de ser incivilizada é ofensiva da dignidade do cidadão vítima do ultraje. Por que pressupõe que o visado seja um mentecapto que não percebe a jogada de esperteza saloia.
E o que se depreende da revelação ora apresentada por Saraiva é que ele não apreendeu a lição que lhe foi ministrada pela pessoa humilde que lhe queria devolver a importante (para a época) quantia de cem contos.
Mais: trouxe-me a recordação das dificuldades que senti, ainda no tempo de José António Saraiva como director do “Expresso”, quando da minha deslocação a Lisboa me dirigi à sede do jornal
Do exposto se induz que Saraiva não providenciou alterações nos comportamentos dos colaboradores e que, agora, se fragilizou ao relatar a ocorrência sem uma simples nota de autocrítica que lhe teria assentado muito bem.
Portanto, justo dizer-se: SARAIVA
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