ATENÇÃO!
PARE!
LEIA!
DIVULGUE!
Coincidência?
Ou irritação ministerial?
Brasilino Godinho
http://quintalusitana.blogspot.com
Desde Janeiro de 2006 que, regularmente, todas as semanas, enviamos as nossas crónicas a muitas entidades residentes em Portugal e no estrangeiro. Entre os nossos contactos habituais tem estado incluído o gabinete do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Dizemos que tem estado porque a partir de hoje vai deixar de estar – por decisão nossa. É que na manhã de hoje, dia 11 de Dezembro de 2007 o senhor ministro (ou alguém por ele, “mais papista que o Papa”) nos enviou o e-mail abaixo reproduzido, a solicitar a remoção do seu contacto da nossa lista.
de Gab Min Obras Pub Transp Comunicacoes
para brasilino.godinho@gmail.com
data 11/12/2007 11:26
assunto remover da lista
O senhor ministro está no seu pleno direito de não ser “incomodado” com a leitura das nossos textos – como parece ser, agora, o caso.
E é precisamente pela significação associada ao termo “agora” e à circunstância de se tratar de uma entidade pública, que aqui trazemos este assunto.
Também porque os direitos de cidadania nos conferem a faculdade de considerar algo insólita a coincidência de só hoje (por que não antes?) o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações decidir a remoção do endereço da lista de nossos contactos em simultâneo com a publicação, num matutino, da nossa crónica Fantástico! Surgidos do nada aí estão os invulgares especialistas… em que é tratada a importante questão do novo aeroporto.
Interrogamo-nos: Será que o senhor ministro ficou irritado por lhe acenarmos com a visão dantesca de um avião de carreira de longo curso, qual bomba voadora, cair sobre os telhados das casas das “avenidas novas” de Lisboa e isso lhe perturbar o espírito e causar insónias?
Francamente, do hipotético grande mal da população o menos do desconforto ministerial é irrelevante.
Isto pela razão de que cada cidadão, em Lisboa, deve tomar consciência de que tem a espada de Dâmocles sobre a cabeça. E, a qualquer momento, sem aviso prévio, lhe pode cair em cima uma daquelas enormes e explosivas massas que já se habituou a ver cruzar o céu na vertical do chão que pisa na cidade alfacinha.
Por consequência, pessoa informada e consciente, com apego a vida tranquila, livre de temores de perigos sempre iminentes, não deve atender à conversa da treta da rapaziada que se bate pela manutenção do Aeroporto da Portela.
Daqui apelamos que, no interesse geral, os leitores passem esta mensagem ao maior número de lisboetas e portugueses com vista a formar-se uma frente que lute pela rápida desactivação do Aeroporto da Portela. Antes que ocorra alguma tragédia de incalculáveis e terríficos efeitos.
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