NÃO ESTÃO INSCRITAS NOS ASTROS… MAS INCLUSAS
NAS DISCRETAS PRANCHAS DAS LOJAS FRATERNAS…
Brasilino Godinho
13/Maio/2021
01. Hoje, o Presidente da República em “cerimónia restrita” realizada no Palácio de Belém, condecorou, a título póstumo, o político socialista Jorge Coelho, com a grã-cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
O facto em si mesmo, não tem nada de inesperado. Mas tem a singularidade de a cerimónia que deveria ser classificada de “discreta”, ter sido designada por restrita.
Observador atento terá ficado perplexo. Porquê, restrita? A suscitar curiosidade face a eventuais irregularidades ou desagradáveis inconvenientes. Quiçá, por assumidos pudores demasiado cautelares?
Arrisco apresentar uma explicação.
02. Em Portugal vigora o Estado Maçónico. Tem predomínio absoluto sobre todos os sectores da sociedade. As Ordens Honoríficas também são controladas pela Maçonaria. Os Presidentes da República de Portugal, têm filiação de pedreiros-livres e três deles dispondo de inclinação e afeição da Opus Dei. Actualmente, serão poucos os mações de nomeada que não foram contemplados com galardões honoríficos, profusamente distribuídos às centenas pelos “irmãos” que frequentam, às escondidas, as “lojas” discretamente dispersas pelo país.
Assinale-se que, neste nosso país, ser maçon é condição sine qua non para cidadão ser agraciado com grau honorífico pela Presidência da República – ou não fosse ela República Maçónica de Portugal.
03. Jorge Coelho, maçon, muito badalado no mundo da política nacional, era dos poucos “irmãos fraternos” que ainda não tinha sido condecorado.
Agora ter sido contemplado em cerimónia “discreta” significou consonância com as práticas “discretas” da Maçonaria. Mas também o facto suscita a ideia de que o Presidente da República quis usar da discrição para não parecer ser afeiçoado à corporação dos maçons.
Bastante significativo que no extenso e pormenorizado currículo de Jorge Coelho, evidenciando o percurso de vida do galardoado, segundo a nota publicada nos órgãos da Comunicação Social, não tenha sido referida a condição de maçon, da qual ele se orgulhava. Daí que a cerimónia tenha sido “restrita”/”discreta” – admitimos!
Têm pois cabimento as interrogações que inserimos no parágrafo (primeiro) do presente texto e que repetimos:
Um facto a despertar curiosidade face a eventuais irregularidades ou desagradáveis inconvenientes? Quiçá, por assumidos pudores demasiado cautelares?
Coisa certa e inequívoca:
AS CONDECORAÇÕES COM GRAUS DAS ORDENS HONORÍFICAS
NÃO ESTÃO INSCRITAS NOS ASTROS… MAS INCLUSAS
NAS DISCRETAS “PRANCHAS” DAS “LOJAS” DAS FRATERNIDADES…
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