Há 3 anos
Brasilino Godinho
05/Março/2018
UMA GRITANTE FALTA DE COERÊNCIA
A QUE EXTREMOS CHEGA A HIPOCRISIA
Informo os leitores que ao escrever este apontamento me sinto nauseado.
Explico!
Os leitores devem estar recordados dos debates efectuados na Assembleia da República, desde o primeiro mandato governamental de Pedro Passos Coelho até ao dia da semana passada em que se despediu da câmara dos deputados. Ele terá sido o chefe de governo da terceira República mais zurzido pelos opositores das outras bancadas. Por vezes, com bastante acrimónia e virulência pelos socialistas e por António Costa, secretário-geral do PS.
Aconteceu, que (segundo o que li na imprensa) na hora da despedida, Pedro Passos Coelho foi calorosamente saudado por António Costa e dele recebeu elogios e agradecimento pela sua actuação como primeiro-ministro. Como se lhe dissesse: Vai-te embora amigo, estás perdoado! Volta, quando quiseres, pois que ficamos com gratas recordações dos teus belos tempos e excelentes actuações.
Pela razão de que aquela data não era 01 de Abril (dia das mentiras), forçosamente que tenho a obrigação cívica de denunciar tamanha falta de coerência. Na circunstância, associada a enorme hipocrisia obscenamente exposta ao público. O que também se deve considerar um escândalo de repercussão nacional.
Por estas e outras que tais ocorrências de grande gravidade, é que a classe política que temos está tão desacreditada no nosso país.
E mais não digo, por bastante enojado.
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