NESTE DIA
04/Março/2018
ESCÂNDALO? SIM! E GRANDE!
ACASO DE ESTRANHAR? NÃO!
Brasilino Godinho
No Facebook e no dia de hoje, uma senhora observava que o exercício do cargo de primeiro-ministro não dava habilitação oficial ou equivalência legal a professor catedrático. E transmitia a impressão de que estranhava a transição ultra-rápida do chefe político Pedro Passos Coelho para professor catedrático. Nós diremos: em Portugal se não dá, arranja-se a maneira de ultrapassar a impossibilidade. Para o efeito, existem em Lisboa na área do teatro/circo político e no específico meio apelidado de universitário, chicos-espertos que são especialistas nessas práticas de delirante arte mágica.
Porém e antes de mais acrescentar, importa esclarecer que não há que estranhar o caso da coelhal figura, visto que nos anais das desinteressantes universidades lisboetas há os precedentes de valiosos registos das peculiares licenciaturas de tipologias arrelvada e socrática.
É de referir que se esses estabelecimentos - aos quais foi concedida a figuração de ensino superior para satisfazer necessidades específicas de determinadas clientelas e que dispõem de equívocos programas e obscuras funcionalidades académicas - são fecundos viveiros de governantes de primeira apanha da actual república de bananas, vigente em Portugal; também, decerto e a condizer, os seus licenciados, tidos ou achados sem efectiva, completa e credível formação universitária, estarão programados para serem os grandes professores do ensino particular conectado com o partido tutelar – como já antes seus homólogos foram os atrevidos, festejados, (des)governantes desta terceira república.
Agora, aos magníficos e exemplares casos de Relvas e Sócrates junta-se a excelente companhia do conceituado ex-chefe da desgovernada e dramática austeridade nacional, de muito triste memória, Pedro Passos Coelho.
Por outro lado, em Portugal, melhor dizendo em Lisboa e em sede de uma qualquer utilitária(…) universidade de vão de escada pintado a cor de laranja, há sempre - escondidos e sorrateiros por debaixo da mesa reitoral - uma desapropriada, fascinante, equivalência e um embaçante, vistoso, grau académico, que esperam um qualquer coelho ministral.
Consideração final: Se a Austrália teve no século passado uma destruidora praga de coelhos, em Portugal, na actualidade, estão criados ambiente e condições para se radicar no território uma grande coelhada; - a qual, ameaçadora calamidade pública, eventualmente, não menos perniciosa…
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