UM TEXTO SEM TABUS…
Brasilino Godinho
20/Janeiro/2021
PARA GRANDES MALES, GRANDES REMÉDIOS…
Como há meses anotei em crónica, no actual período legislativo, Portugal não dispõe de Governo. Desde logo e talvez prevendo que vinha por aí uma qualquer guerra, o previsível executivo foi substituído por um Regimento de Infantaria Governamental, constituído por um efectivo operacional de 70 oficiais de alta e média patentes.
E no início de Janeiro de 2020 a guerra surgiu mesmo. Só que esta guerra que está em curso avassalador é um conflito com características inéditas em que se destaca a invisibilidade do inimigo agressor que de supetão invadiu o território nacional.
Ao compasso do tempo os portugueses vão sendo dizimados devido à impreparação das forças desarmadas e pela incúria do comando do Regimento de Infantaria Governamental. Ele, desde o princípio do conflito, desguarneceu as defesas do território, descuidou o arsenal bélico e o aprovisionamento das forças vivas que estão na linha da frente de batalha.
Incrivelmente em vez de desenvolver operações de ataque que apanhasse em contramão o inimigo, do qual havia informação autorizada e presciente de uma senhora temida, comandante do batalhão sanitário, de se tratar de ser extremamente inteligente. Deu-se a infeliz circunstância de que - no capítulo das inteligências em confronto - não tem havido registo de nas fileiras do Regimento de Infantaria Governamental existir uma qualquer inteligência capaz de bem conduzir a luta.
Uma luta em que da parte do comando operacional, sediado em Lisboa, se manifesta uma total inaptidão estratégica e uma notória falta de táctica que confunda e abale definitivamente o terrível coronavírus.
Neste capítulo da condução da guerra o comando superior do Regimento de Infantaria Governamental sistematicamente proporciona ao inimigo toda a liberdade de infiltração no vasto campo nacional, para depois da ocupação do mesmo reagir tarde e a más horas; sempre perdendo a disputa. Por consequência extremamente nefasta, muitos portugueses têm sido atingidos com graves padecimentos e bastantes vão morrendo em aflitivo crescendo.
Dada a gravidade da desgraça que se avoluma a toda a hora seria de ponderar que houvesse uma reformulação na estrutura militar da desgovernação do País e que o Comando Supremo das Milícias Armadas e das Forças Desarmadas fosse confiado a um prestigiado General do Exército que, certamente, estaria naturalmente preparado para introduzir disciplina, aprumo nas hostes e uma melhor e mais eficiente condução estratégica da guerra em curso.
Assim, recorrendo à máxima:
PARA GRANDES MALES, GRANDES REMÉDIOS…
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