NESTE DIA
Há 1 ano
A PAROLICE DE ARMAR AOS CUCOS…
A parolice de armar aos cucos por parte de altas figuras da hierarquia do Poder Central atingiu tal frequência que dir-se-ia estar institucionalizada nos meandros protocolares do Estado.
Ontem, mais uma vez, a rasteira postura de humilhação perante a estranja deu ares de sua (des)graça, na grande celebração de natureza científica que se iniciou em Lisboa e que, segundo foi anunciado, reunirá 70 mil pessoas (conclave, cuja denominação em inglês me recuso a citar).
Desde logo, subserviência exposta sem pudor, com a designação em inglês do famoso evento; à qual deveria ser junta a correspondente tradução em português. Acontecimento que ocorre em Portugal e que deveria ter denominação portuguesa e línguas oficiais: portuguesa e inglesa.
Um deprimente caso de total subalternidade e bajulação por tudo que é estrangeiro.
Para mais acentuar o negro quadro de mediocridade e rebaixamento de Portugal e cavalgando a onda do desprezo da língua portuguesa e da abominável demissão da qualidade de portugueses, lá se exibiram o ministro da Economia e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, botando discursos em inglês. Mostrando-se radiosos. Decerto convencidos do brilho da pessoal façanha discursiva. Não se apercebendo da significativa triste figura que estavam desempenhando em palco mediático.
Atitudes incríveis, patéticas, que relevam de extrema saloiice. A darem-se ares de poliglotas para impressionarem os indígenas nativos? Ou para não cometerem erros na articulação do discurso em Português?
Tenha sido uma coisa ou outra, há o dever cívico e a obrigação patriótica de lhes ser feita reprovação enérgica e lhes apontar a infeliz atitude, inequívoca de parolice a armar aos cucos…
Em Portugal, é imperativo que os governantes em todos os eventos de divulgação pública usem a Língua Portuguesa!
E assim sucedendo, enquanto ela não for criminosamente banida do estatuto de língua oficial, por decreto de um desacreditado governo e substituída pelas línguas inglesa e chinesa.
A propósito: será que os dois discursos, aqui em foco, já se apresentaram como balões de ensaio, tendo em vista suprimir o uso da linguagem expressa em Português e pelos portugueses praticada há séculos, no dia-a-dia das suas vidas?
0 Comentários:
Enviar um comentário
<< Página Principal