476. Apontamento
Brasilino Godinho
11/Agosto/2020
AS EXTRAORDINÁRIAS VERBERAÇÕES
DAS ILUMINADAS MENTES DAS DUAS
SENHORAS DA SAÚDE GOVERNATIVA
As extraordinárias verberações de tão iluminadas mentes deixam aturdidos os anónimos cidadãos que se permitem ter a visão das coisas e lhes apreenderem o real sentido do que lhes subjaz de incompetência funcional, de incongruência, de absurdo, de inconformidade com o bom senso, o interesse público, a determinante harmonia social, efectiva segurança individual dos nativos e com a tranquilidade da nação que somos.
Só num curto intervalo de tempo, entre meados de Janeiro e meados de Março, o povo português foi contemplado com os seguintes reflexos incidindo num espelho de incrível desconformidade pictória e contextual; os quais, formalizados nas falas das duas citadas senhoras que se transcrevem com a devida vénia e o natural repúdio que suscitam a pessoas não infectadas pelos vírus da desonestidade intelectual e da fanática ligação partidária:
- “Não temos que estar alarmados”, é um bocadinho excessivo a possibilidade de contágio do novo vírus entre humanos”.
- “Não há grande probabilidade de chegar um vírus destes a Portugal”.
- “É inevitável que o novo vírus chegue a Portugal”.
- “No cenário mais plausível prevêem-se cerca de 21 mil casos na semana mais crítica, dos quais 19 mil ligeiros”.
- “Nesta altura admite-se que venha a atingir um milhão de infectados”.
- “Estamos preparados”.
- “Não houve tempo para formação de profissionais de saúde como na gripe A”.
- “Pior que o vírus é o alarme na sociedade portuguesa”.
- “Se for preciso, em última análise, podem sempre acorrer à horta de um amigo”.
Depois de Março, as duas senhoras chegaram a uma conclusão altamente preocupante e que deixou os cidadãos muitíssimo alarmados…: “o coronavírus é um vírus muito inteligente”.
Há dias o boletim dos serviços dirigidos pelas duas senhoras continha a informação de que há em Portugal homens grávidos contagiados pelo coronavírus.
Face ao que de incrível, patético, absurdo, irregular, contraditório e irresponsável, se relatou das verberações das duas senhoras da Saúde governativa, não me alongo em considerações.
Limito-me a apontar meu pasmo pelas suas manutenções nos cargos.
E apreensivo, perguntar:
- Que confiança o povo português pode ter em duas criaturas que tantas contradições manifestaram com à-vontade impressionante e muitos disparates têm cometido?
- Para quando se faz o inventário dos danos por elas causados no tecido social, nas actividades económicas, nos rombos no ERÁRIO, no ORÇAMENTO?
- E, sobretudo, apurar a estatística das mortes que estão ocorrendo por consequência das nocivas (des)orientações prosseguidas pelas duas senhoras?
- Vai repetir-se o que aconteceu com a austeridade da (des)governação comandada por Passos Coelho, de não se terem elaborado estatísticas das mortes dela decorrentes?
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