468. Apontamento

Brasilino Godinho

01/Agosto/2020

EM PORTUGAL QUALQUER DIA ELAS DIRÃO

O CORONAVÍRUS FOI UM AR QUE LHE DEU.

CULPADO? UM NOVO “OVO DE COLOMBO”

A pandemia Covid-19 expande-se pelo planeta Terra. Representa-se como um grande susto planetário. Aqui ao lado, vizinha Espanha, o aumento dos infectados e mortos pelo vírus corona é extremamente preocupante.

Em Portugal as fronteiras estão abertas à franca circulação de pessoas e dos seus hóspedes vírus. O que parece ser uma disposição milagreira dos evangelistas governamentais…

Mas, fenómeno curioso: enquanto no Mundo o vírus se multiplica, em Portugal, nos últimos dias, ele terá perdido a capacidade de multiplicação. O facto intriga…

Será que os portugueses não têm notado, nos últimos dias, a singularidade de que enquanto no estrangeiro prolifera a pandemia Covid-19 e recrudescem os números de infectados e de mortos, nos Estados-Unidos, Brasil, China, Itália e noutros mais países, em Portugal sucede o contrário?

Pelo andar da carruagem em que, neste triste Portugal, os vírus transportam a sua virulência, já me apercebi que eles, aqui, na terra lusitana, têm os dias contados de sobrevivência.

Disso, permito-me trazer notícia aos meus leitores e aos indígenas cercanos e distantes.

Lá para as bandas de Lisboa terá sido descoberto um eficaz procedimento terapêutico de incrível simplicidade e com magnífico resultado final.

Um autêntico “Ovo de Colombo” associado não a uma salada russa, mas a um suculento cozido à portuguesa, decerto feito a lume brando por duas excelentes cozinheiras dos manjares da Direcção Geral da Doença e Ministério da Doença, alcunhados, respectivamente, de Direcção Geral de Saúde e Ministério de Saúde.

Um procedimento terapêutico tão simples quanto isto: acabam-se com os testes e, por mágico encanto, os coronavírus vão à vida, recambiados para outros lugares na estranja, onde ainda se efectuem os amaldiçoados testes de inquietação colectiva.

Medida salutar – porquanto, penar que não é detectado ou não se noticia, é penar que não existe, nem sobressalta governo ou preocupa a malta indígena…

Provavelmente, também será mais um chamariz motivador para as confraternizações entre camaradas, na Quinta da Atalaia, Seixal, durante a “Festa do Avante”… que assim, exultantes, levam a sua avante…