435. Apontamento
Brasilino Godinho
31/Maio/2020
FRANCAMENTE!...
O GOVERNO NEM SE APERCEBE
DO
SIGNIFICADO DOS SEUS ACTOS
O governo português tem a composição de 70 membros:
ministros e secretários de Estado.
Cada ministro e secretário de Estado tem a sua
própria equipa formada por: chefe de gabinete, consultores jurídicos, adjuntos,
secretários/as, assessores, especialistas de 1ª classe, telefonistas,
escriturários/as, contínuos, motoristas. Formam um conjunto de bastantes
centenas de pessoas que, se aliviam a taxa de desemprego, sobrecarregam a
Dívida Portuguesa em largos milhões de euros correspondentes aos somatórios de
vencimentos, subsídios, abonos, ajudas de custo e gastos vários de telefonemas,
senhas de presença, pareceres contratados a esmo, combustíveis, automóveis topo
de gama, de expedientes correntes e ocasionais, de móveis e utensílios, etc,
etc. Balúrdios que muitíssimo oneram o Erário e deixam o pacato cidadão
completamente aturdido.
Se toda a família governamental se reunisse em
público, na vasta Praça do Terreiro do Paço (supondo na melhor das hipóteses
que nela caberia…), no dia da cidade de
Lisboa, dir-se-ia que era uma numerosa coluna militarizada de arregimentados do
Orçamento nacional, prestes a desfilar garbosamente a caminho da Avenida da
Liberdade, para participar nas castiças marchas populares das festas da cidade
lisboeta…
Escrito isto, e anotada a superabundante composição
governativa: 20 ministros (1 Primeiro-Ministro, 4 de Estado, acumulando várias
pastas ministeriais) e 50 Secretários de Estado, a que se associa um
numerosíssimo grupo de pessoas e especialistas, que lhes estão agregados nos
ministérios; é, deveras, inquietante saber-se que o governo não se encontra
capacitado para gerir com eficácia e sabedoria, a Administração Pública – e
que, em futura desastrada consequência de encargos monetários para o equilíbrio
das finanças públicas, acaba de recorrer a António da Costa Silva, gestor da
Partex para… nada mais nem menos, ele “COORDENAR A PREPARAÇÃO DO PROGRAMA DE
RECUPERAÇÃO ECONÓMICA”.
Pergunto: Com tão avantajada formação colegial, 20
ministros e 50 secretários de Estado, inúmeros especialistas de 1.º Classe, de
assessores e consultores, não foi possível escolher sequer um deles para se
encarregar de uma tarefa de corrente gestão do Governo?
Mais acrescento minha avaliação: Primeiro-Ministro,
4 ministros de Estado, os outros 15 ministros e os 50 secretários de Estado, em
grande parte do grupo governamental, reunidos em Conselho de Ministros, não se
aperceberam que estavam lavrando um atestado de incompetência relativamente ao
Governo e a cada um dos participantes em tal despautério.
Acontecimentos deste jaez não podem passar
desapercebidos dos portugueses e sem vigorosa desaprovação geral.
Realço:
- A que ponto extremo se chegou de despropósito e desqualificação
funcional de um governo português.
FRANCAMENTE!...
O GOVERNO NEM SE APERCEBE
DO
SIGNIFICADO DOS SEUS ACTOS.
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