377. Apontamento
Brasilino Godinho
13/Março/2020
DESPERTANDO DA LETARGIA
GOVERNO DECRETOU ALERTA
Ontem, quinta-feira, 12 de Março
de 2020, pela calada da noite, às 22 horas, António Costa, chefe do Governo da
Nação dos aflitos portugueses (por sinal, cidadãos mais empobrecidos da Europa)
instalada no país Portugal, postado que se mostrou no alto palanque da sala
quadrada do palacete de S. Bento, na companhia de 4 ministeriais figurantes que
lhe faziam guarda-de-honra, proclamou aos microfones das televisões, a
existência de um peculiar estado de sítio que obrigava a criar um aqueloutro de
alerta e a encerrar as escolas, mais alguns estabelecimentos e impor um
determinado número de procedimentos; visto que estavam por aí, a esmo
espalhados, uns determinados coronavírus que abruptamente se apresentavam
ameaçadores e potenciais assassinos de muitos indígenas lusitanos. Com o
gravame de não terem dado prévio cavaco a um governo de chefe Costa, sucedâneo
do sempre lembrado (pelas piores razões) cavacal agrupamento de recente época.
Mas se era tão flagrante a ameaça
dos invisíveis seres inimigos, tão tardiamente reconhecida por sua excelência e
seus muchachos e donzelas do colégio governativo, não se percebe porque lhes continuam
franqueadas as portas das fronteiras aéreas e terrestres. Será que chefe Costa
julga que os coronavírus não investirão mais enquanto dura a quarentena,
dando-se ao descanso e concretizando uma trégua na invasão? Ou será que chefe
Costa formalizou algum pacto secreto com os coronavírus? Talvez valorizando a
mais valia perspectivada com as mortes de inúmeros velhos, resultante da
redução dos encargos monetários correspondentes às pensões de reformas pagas
pela Segurança Social e das comparticipações da quase falida ADSE. E assim,
reduzir os défices das duas instituições? Porventura, também, conseguir fundos
suplementares para custear as elevadas despesas de um governo de 70 indivíduos
ministeriais e seus correlativos ajudantes, secretárias, damas de companhia e
equipamentos.
Esta é uma maquiavélica impressão
que tenho e que, com sentido de responsabilidade de figura pública, não devo
omitir.
Porquê Chefe António Costa
decretou a entrada em vigor das medidas governamentais para segunda-feira,
estabelecendo um compasso de espera que cremos será aproveitado pelos
coronavírus para mais destruírem o tecido social?
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