Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, novembro 06, 2019

307. Apontamento
Brasilino Godinho
06/Novembro/2019

QUE CRIME HEDIONDO
REFLECTIR É PRECISO

Hoje, os jornais e televisões deram a notícia que tinha sido encontrado em Lisboa, num contentor de lixo, um bebé recém-nascido.

Uma notícia que nos deixa muito incomodados.

Como é possível uma mãe ter um filho e logo, de imediato, ela ou alguém por ela, pegue no bebé e se dirija até junto de um contentor e o deposite, colocando-o misturado com o lixo.

Trata-se de uma ocorrência tenebricosa de contornos imprecisos; mas, certamente, envolvendo um profundo drama individual e (ou) familiar.

Seja qual for o factor negativo (talvez até demencial ou decorrente do consumo de drogas) o caso reveste-se de grande gravidade e leva-nos a pensar como é de extrema fragilidade a existência de um pequeno ser que, logo à nascença, fica dependente do acolhimento que lhe for dado pelos pais ou por quem dele se aproxima.

Infelizmente na actualidade casos semelhantes irão repetir-se, devido ao menosprezo que hoje é votado aos princípios éticos e valores morais que deviam reger a sociedade e às precárias condições de vida que muito debilitam inúmeras famílias portuguesas – o que representa um flagelo social expandido por todo o território nacional e que é causa de várias consequências de diversificada natureza – eventualmente, como seja o crime do abandono de bebé ou de criança de menor idade.

Meus votos, que hei por bem aqui expressar, incidem no sentido de que a tristíssima ocorrência de hoje, aqui focada, dê azo a profunda reflexão envolvendo amplos sectores dos poderes central e autárquicos e instituições particulares relacionadas com a educação e a segurança social. Pois que trata-se de uma problemática que, sobretudo, tem a ver com a elevação de nível das condições de vida da maioria da população portuguesa – que, como se sabe, são míseras e padronizam Portugal como um país do grupo dos três ou quatro mais pobres da Europa.