Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, novembro 03, 2019

304. Apontamento
Brasilino Godinho
03/Novembro/2019

MUITO SE ENGANA QUEM MAL CUIDA
E JULGA SEM NEXO E LEVIANAMENTE

O circo político instalado em Lisboa, Palácio de S. Bento, tem no seu elenco mais um artista dotado com alguma arte malabarista. Tem nome venturoso: André Ventura.
 
Desde já detém a ventura de abancar à mesa do Orçamento e de ter ao seu dispor as mordomias disponíveis a quem se passeia nos deslumbrantes Passos Perdidos (uma antipática ironia, pois de perdidos não têm nada que ressalte à vista desarmada), confortavelmente se senta nas cadeiras dos dois refinados restaurantes e, soberbo, se refastela numa das poltronas do hemiciclo da Assembleia da República. Por sinal, República de quantos dela se apoderaram e lhe chamaram um figo, de estimação. Que do povo muito pouco tem de representatividade.

Engraçado de ver, ouvir e ler (mas lamentável) que a venturosa criatura não perdeu tempo em demonstrar algum engenho de contorcionismo mental e notória propensão para o rasteiro malabarismo político. Ela, apanhada em contradições, declarou que:
“A MINHA TESE É CIÊNCIA. SEMPRE DISTINGUI A PARTE OPINATIVA DA PARTE CIENTÍFICA”.

Caso para dizer que a criatura André teve a desventura de julgar que descobriu a pólvora ou mesmo um novo Ovo de Colombo.

Outrossim, para acrescentar que muito se engana quem mal cuida e julga sem nexo e levianamente. E que ainda pior do que isso: revela desvinculação de um básico pensar filosófico, que lhe alimentasse, alicerçasse e favorecesse, o discurso.

Mais, de assinalar: a criatura, André Ventura, tem persistido na dupla desventura de; “sempre” julgar mal; e dela não se permitir a ventura de a aperceber na sua específica nulidade e primária concepção argumentativa.

O que tudo isso de negativo, evidencia? Simplesmente: uma deprimente idiotia, associada a manifesta iliteracia em dois estádios confrangedores – funcional e cultural.

Ponto final!