Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, agosto 10, 2019

VERDADE INQUESTIONÁVEL.QUE URGE RETER
RICOS E PODEROSOS NÃO SÃO DEMOCRATAS
MAS COSTUMAM BASTANTE FINGIR QUE O SÃO

Brasilino Godinho

Os ricos e poderosos não são povo. Constituem uma excrescência no corpo social da nação. Portanto, não sendo, nem o desejando ser, sequer terem aproximação e convivência, não podem, não devem, nem têm legitimidade para se arrogarem a condição de povo. Por inerência das suas condições de poder, de riqueza, de influência, e até de conjugação de interesses de classe – repete-se: não sendo povo, não são, naturalmente, democratas. Democracia é até para eles factor de repulsa do regime que se arroga essa prerrogativa de política nacional. Pois que a Democracia é governo do povo, pelo povo e para o povo. Tenha-se esta determinação bem viva nas nossas mentes.

Dando-se a circunstância de envolvimentos dos ricos e poderosos no regime democrático, isso significa que a hipotética Democracia está infiltrada por modernos e sofisticados cavalos-de -Tróia que visam obstinadamente desacreditá-la, bloqueá-la e destruírem-na. É precisamente o que está acontecendo em Portugal. Tal estado de coisas devia suscitar profundo alarme público e vigorosa reacção da parte sã da sociedade portuguesa.

O povo rapidamente deve tomar consciência de que os partidos são financiados à sorrelfa pelos “donos disto tudo”, indivíduos ricos e poderosos, os “senhores cinzentos de que falava o ex-ministro, político e professor universitário, António de Sousa Franco. Daí resulta que os partidos passam a ser os testas-de-ferro dessa gente e o que se aventava como democracia esvai-se como nevoeiro numa manhã de verão.

Em contraposição, aí temos instalada, próspera, insolente, malcriada, mentirosa, exploradora, autoritária, agressiva e ofensiva da dignidade da pessoa humana e da sua inteligência e acintosamente manipuladora da chamada opinião pública, a repelente ditadura da PARTIDOCRACIA; a qual, recorrendo a incríveis expedientes de esperteza saloia, avassaladoramente subverte a política e possibilita, melhor dizendo, faculta aos seus tutores (ricaços e poderosos) o domínio da sociedade, da administração pública e da economia nacional. A nação fica refém, inteiramente bloqueada na liberdade e subjugada pelas castas que, efectivamente, são “donas disto tudo” - o que se traduz na generalizada desgraça que, sobremodo, atinge a maioria de uma lusa população desprezada, amordaçada (pela censura e comunicação social) e constantemente vilipendiada.

É tão absurdo, em Portugal, acreditar: quer nos pregoeiros que se entretêm a palrar sobre a “democracia”; quer nela mesma, porque sujeita na específica condição de manipulada e explorada pelos clãs que a tutelam com autoritarismo e sanha – como admitir que qualquer dia veremos o Diabo no Rossio, Terreiro Paço e Avenida da Liberdade, em Lisboa, a pregar o Evangelho de Cristo e a louvar Deus…

Embora… se anteveja que tal acontecimento agradaria aos veneráveis irmãos que nos modernos, sombrios, templos de Salomão adoram o Supremo Arquitecto do Universo.