Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, maio 22, 2019



BRASILINO GODINHO
236. Apontamento
22 de Maio de 2019 


EXPRESSIVA IMAGEM DA SUBSERVIÊNCIA
DOS GOVERNANTES DE PORTUGAL
FACE À MONARQUIA DE ESPANHA

É uma imagem muito expressiva  a foto que está inserida no texto do jornal madrileno EL PAÍS, edição de 06 de Setembro de 2011, que dir-se-á metida a martelo, visto que inclusa fora do contexto da peça jornalística, mas que evidencia um tipo de jornalismo corrosivo e, também, um maldoso procedimento tido com marca de acinte muito ofensivo para a dignidade do chefe do governo português Passos Coelho; o qual, sublinhe-se, teve uma postura bastante imprópria de governante português.
Precisando: aqui publico a peça do diário madrileno EL PAÍS e anoto que a foto é execrável imagem da indecente e covarde subserviência dos governantes portugueses face à sobranceria da monarquia espanhola.
Repare-se nas atitudes de superioridade e altivez do Rei Juan Carlos e na confrangedora pose de subalternidade, de cabeça baixa e constrangimento, do primeiro-ministro do governo português. Até parece que o Rei Juan Carlos diz a Passos Coelho: Levanta essa cabeça, rapaz!
Importa referir que Passos Coelho, em Portugal, foi sempre enquanto primeiro-ministro, excessivamente prepotente e arrogante para com os humildes, desvalidos, funcionalismo público, idosos e pensionistas; perante Juan Carlos, de Espanha, mostrou-se inibido e submisso, quase rastejante.
Uma vergonha nacional! É assim que bastantes detentores do Poder denigrem a imagem de Portugal e muito mal representam o País e a Nação.
Sem dúvida, que desde o século XIX prevalece na governação portuguesa uma detestável e insuportável (para o brio dos portugueses que prezam a Pátria) política de sujeição à monarquia espanhola. Tendo por notória referência a ocupação de Olivença pela Espanha e episódios ocasionais como aquele que agora trazemos à colação.
Igualmente, por semelhança comportamental de abdicação e covardia e de reticente usança no exercício de defesa dos superiores interesses de Portugal, se vêm processando as actuações de algum pessoal dirigente e políticos portugueses, que se demitem da condição de portugueses quando há necessidade de enfrentar resolutamente a tecnocracia e poderio do colégio de comissários, dirigente da União Europeia, em Bruxelas.