152. APONTAMENTO DE
BRASILINO GODINHO
01 de Julho de 2018
BRASILINO GODINHO
01 de Julho de 2018
COMO VI O JOGO PORTUGAL-URUGUAI´
Não sou perito em futebol. As minhas
observações sobre matérias futebolísticas valem aquilo que, de positivo, delas
se possa apurar; vindas de um cidadão que se limita a expressar opinião sem
base científico-futebolística…
Não obstante, digo: ontem a equipa portuguesa perdeu o jogo
merecidamente. Mas jogou com vantagem de posse de bola. O que não bastou para
marcar golos. Até foi demonstração elucidativa de que no futebol nem sempre
ganha quem bastante domina a partida. Claro que ela actuou com determinação e
abnegado esforço dos atletas.
Porém, dava a ideia de que os
jogadores estavam cansados.
Julgo que muita gente, ao longo da
partida, foi tendo a sensação de que sempre que os jogadores do Uruguai
adquiriam a posse da bola a baliza portuguesa ficava em perigo iminente. Quando
sucedia o contrário e eram os portugueses que se apoderavam do esférico, sentia-se
a frustração de os ver a trocar passes sobre passes e não correrem
desalmadamente como sucedia com os adversários em jogadas de contra-ataque.
Os portugueses trocavam a bola entre
si e não corriam com celeridade dando azo que os adversários, sem grande esforço,
tivessem tempo de recuar e povoar a sua grande área com uma cortina defensiva
de bastantes jogadores. Por vezes, até parecia que os companheiros de Ronaldo aguardavam
esse posicionamento dos adversários, para só então seguirem em frente. E,
assim, os portugueses eram obrigados a girar ao redor dessa autêntica muralha
defensiva. Não conseguiam vencer tal obstáculo. Tratou-se de um expediente
táctico da equipa sul-americana que deu resultado. Acho que esta forma de jogar
quase a passo, com posse de bola, é pecha antiga do futebol português. Talvez
se imponha a necessidade de dar aos atletas lusos melhor preparação física.
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