Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, maio 19, 2018



141. APONTAMENTO DE
BRASILINO GODINHO
18 de Maio de 2018

O EPÍLOGO DO JULGAMENTO
DO REITOR DA UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA
Em continuação do 140. Apontamento

Do SAPO24 recolhemos a informação: O reitor da Universidade Fernando Pessoa foi condenado a um ano e três meses com pena suspensa, por desvio de alguns milhões de euros daquela instituição universitária.

A notícia é completada com a menção de que, no final dos anos 90, já fora condenado a dez meses de prisão com pena suspensa, por desvio de subsídios do Fundo Social Europeu.

Com as duas condenações espaçadas no tempo diacrónico, ficou demonstrada a propensão do reitor para movimentar as massas monetárias em sentidos inversos à sua natural e especifica utilização. Porém, direccionados para a conta pessoal.

Assim, igualmente, ficámos a saber que a reitoral figura - com tão exemplar currículo de especialista em desviar produtos financeiros - era merecedora dos cuidados do tribunal em lhe preservar o bom nome, garantir a sua melhor imagem e acautelar a invulgar idoneidade (i)moral…

Também realce para as condenações serem, nos dois casos, adornadas e beneficiadas com penas suspensas.

O que até se compreende: tão excelente personalidade reitoral jamais - e em salvaguarda da melhor, sofisticada e virtuosa, aplicação da imoralidade e desaforo vigentes - deve ser sujeita ao desconforto do estágio prisional que, certamente, é incompatível com a alta reputação laboriosamente adquirida por decorrência da sua excepcional vocação para a arte do surripianço…

Mas… ocorre inquirir:
- Para que se gastam rios de dinheiro com julgamentos arrastados por meses e anos para depois os réus serem condenados com penas suspensas?
- Para que servem estas condenações que, em vez de serem punitivas, incentivam as práticas delituosas?

Claro que tudo isto compõe um negro quadro de fingimento de Estado de Direito.
Ou seja: Portugal, um país do faz-de-conta!