Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, abril 14, 2018



PÃO, PÃO, QUEIJO, QUEIJO.
NEM PRESUNÇÃO,
NEM ÁGUA BENTA
Capítulo XIV
Brasilino Godinho   
BRASILINO GODINHO, PERSONA NON GRATA…
PARA GOVERNO, PARLAMENTO E PRESIDÊNCIA
Portugal vive um período conturbado da sua história.
A nação está sobrevivendo penosamente após anos de profunda austeridade que infernizou a vida de milhões de portugueses e até tendo arrastado para a morte milhares de idosos, que não figuram nas estatísticas oficiais.
E como geralmente sucede em tempos de crises avassaladoras que tomam diversificadas formas dilacerantes, também nestes últimos anos de vigência de políticas aberrantes e lesivas do tecido social, verificou-se uma generalizada degradação nos usos e costumes, nas áreas da Moral, da Ética, da Política, da Administração Pública, do Ensino, da Educação e na caracterização da vida colectiva.
Dada a natureza desta Crónica de Vida Universitária vou deter-me em correlativa apreciação do Ensino e da Educação, considerando que ambos sectores têm influência decisiva no futuro do País.
Para além do debate que persiste sobre a natureza, programas e metodologias do Ensino, que aqui não cabe âmbito de acompanhamento, importa-me registar os graus do facilitismo e degenerescência funcional que imperam em alguns sectores dos ensinos básico, secundário e universitário.
Da simplificação excessiva que impera nalgumas escolas há transposição para as carências notadas nos ingressos às universidades. É confrangedor o mau uso da fala e escrita do português – o que denota o desprezo pela língua pátria a que ela é sujeita logo nos ensinos: básico e secundário. As falhas de estudos de Filosofia, de Latim e as debatidas deficiências em Matemática, reflectem-se na incapacidade de raciocínio lógico e coerente, manifesta nas camadas jovens. Por outro aspecto, tal abrangente deficiência intelectual associada à recusa da prática da leitura tende a tornar os estudantes, na idade adulta, analfabetos funcionais e culturais.
Paulatinamente, ao longo dos anos, assim foram sendo reunidas as condições provisionais a que os partidos do centro político lançaram mãos para urdirem meios institucionais e expedientes baseados na permissividade, laxismo e total ausência de rigor, na formação dos jovens das suas jotas.
Chegou-se a um contínuo descalabro patente nas caricatas formaturas universitárias à base de esquisitas, patéticas e ridículas equivalências que, geralmente, quase atingem a totalidade das disciplinas dos respectivos cursos. A essas licenciaturas eu designo por arrelvadas, socráticas e felicianas; as quais, não suscitando oposição/condenação firme e vigorosa do Ministério do Ensino e Educação, estão desacreditando o ensino universitário português junto de pessoas que têm o mau hábito de confundir a árvore com a floresta; embora esta, no campus de oficial matriz, esteja felizmente viçosa e robusta.
Mais de assinalar que, se da parte do ministério tutelar do sector de Ensino tem havido inoperância, também do governo não têm havido reacções de rejeição de tais situações anómalas. Ora se há omissão de acções ou de medidas saneadoras do sistema de abandalhamento do ensino superior, isso se confundirá com permissão tacitamente admitida e (ou) apoiada pelas entidades que superintendem na área do Ensino em Portugal – o que, desta maneira enviesada, parece convir ao poder político.
Poder político situado no alto patamar do Governo, da Assembleia da República e até do Presidente da República – visto que Sua Excelência se tem abstido de tomar posições de repúdio pelas licenciaturas tão obscenamente mal-amanhadas – para usar a sugestiva expressão das gentes açorianas.
Entenda-se que juventude impreparada, mal nutrida de saber e educação, sem apego à Moral, à Ética, aos deveres de cidadania e povo condicionado num plano rasteiro de menoridade cívica, de incapacidade analítica e absolutamente desprovido de rigoroso sentido crítico - porque ser analfabeto funcional e cultural - são neles (juventude e povo) factores prevalecentes como requisitos essenciais de especial afeição e de imperiosa exigência para quantos políticos e governantes se predispõem a enganar, maltratar e explorar os concidadãos.
Neste tenebroso e maléfico quadro degenerativo do Ensino em Portugal, todo e qualquer evento que suceda em sentido contrário ao statu quo põe em causa a política permissiva e degenerativa das licenciaturas concedidas por instituições (supostas verdadeiras universidades) que renegam a missão que lhes caberia prosseguir em prol da boa formação dos seus alunos.
Pois face ao quadro degenerativo a que aludo no precedente é evidente que o percurso académico de Brasilino Godinho iniciado em fins de Outubro de 2008, com a idade de 77 anos e terminado a 05 de Julho de 2017, aos 85 anos, constitui um caso muitíssimo aborrecido e deveras perturbante para quantos possuídos de altos poderes, tão displicentemente desgovernam no campo do Ensino e da Educação. Foi mesmo uma tremenda, violenta - e retumbante a níveis nacional e internacional - pedrada no charco localizado no fedorento pântano sociopolítico em que está transformada parte avantajada da sociedade portuguesa.

Para agravar o desprazer e a inquietação de Suas Excelências destaque-se a insolência diga-se a sobranceria, de Brasilino Godinho ter-se permitido a desfaçatez de ter obtido a classificação de 17 valores nas provas de acesso à Universidade; de ter obtido a Licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas, com a classificação de 15 valores a 18 de Dezembro de 2012; de haver alcançado o Diploma de Estudos Avançados em Estudos Culturais com a média final de 16 valores, em Setembro de 2013; e ter obtido o grau de Doutor em Estudos Culturais, por concessão unânime do júri da respectiva prova de aptidão académica.

Mas pior do que esses resultados terá sido o abuso da função de estudante cumpridor e diligente a que Brasilino Godinho deu persistente curso. Durante os oito anos de escolaridade universitária foi assíduo participante nas aulas (teria dado talvez umas dez faltas por motivo de doença).

Outra desvergonha, como tal, certamente admitida e condenada pelos detentores do Poder em Portugal, é focada na incrível circunstância de nunca a Brasilino Godinho lhe ter passado pela cabeça requerer equivalências a quaisquer disciplinas dos dois cursos universitárias que frequentou assiduamente e que concluiu por inteiro.
Apesar de o poder ter feito; à semelhança de um político que requereu e obteve uma equivalência universitária por ser presidente da assembleia geral de uma associação folclórica no Ribatejo. Desde logo porque, igualmente no Ribatejo, em Tomar, Brasilino Godinho foi campeão do jogo de berlinde que praticava em renhidas competições no tempo de instrução primária…
Esta possibilidade de excelente equivalência é aqui citada para, eventualmente, cercear a veleidade de um qualquer astuto político vir à praça pública proclamar que o Brasilino Godinho se não pediu equivalências terá sido por ser destituído de quaisquer habilidades ou aptidões…

Pelo que se expôs nos precedentes Brasilino Godinho terá ultrapassado todos os limites das inconveniências sentidas pelas criaturas da governança; também (imagine-se!) por ter efectuado todos os testes e (ou) exames das disciplinas dos dois cursos.

Por tudo isto, sucintamente exposto, compreender-se-á que Brasilino Godinho sendo detentor de dois cursos universitários (Licenciatura e Doutoramento) não creditados pelas incríveis universidades de Lisboa que têm a audácia, o privilégio, o beneplácito/bênção governamental e o proveito monetário, de atribuir formaturas rotuladas de universitárias, nos moldes que se afiguram ser do agrado do Governo, da Assembleia da República e da Presidência da República, não merece - da parte de suas venerandas excelências - atenção, nem respeito, sequer alguma espécie de consideração.

Brasilino Godinho por ter desrespeitado o statu quo ante é, para a nacional classe dirigente, persona non grata…
Afirmo: com muita honra!