URBI ET ORBI
Trata-se de uma mensagem lançada à
cidade e ao mundo
O leitor estranha-a. De imediato
pensa que o Papa Francisco é o seu autor. E interroga-se: a que propósito o
Brasilino Godinho a traz aqui? Será acto de pirataria informática? De vírus
maldito que se introduziu no sistema para desacreditar Sua Santidade?
E Brasilino Godinho
imprudentemente, sem se precaver da implícita maldade, comete o desaforo de lhe
dar acolhimento?
Se nos ativermos à prática
seguida face a idênticas e melindrosas situações que ocorrem nos meios mal
conformados e clandestinos existentes nos subterrâneos da falsa liberdade e da
desconjuntada democracia que nos desgoverna, o caso vertente é susceptível de
provocar violenta repulsa nas paróquias alfacinhas e grandes inquietações na
milionária sociedade parasitária acantonada na linha Lisboa-Cascais.
No entanto, importa, desde já,
travar o desvario das conjecturas que aqui hei suscitado: a bem da nação devota
que somos.
Por isso, cumpre-me a obrigação
cívica, o gesto moral e a atitude responsável, de sossegar os espíritos tão imprevistamente
desassossegados e anotar que a mensagem nesta peça titulada: URBI ET ORBI não tem nada a ver com o
Papa Francisco: é da autoria e
responsabilidade de Brasilino Godinho.
E tem o objectivo de facultar ao
povo português uma informação sobre dois capítulos (VII e VIII) da breve
crónica de vida universitária de Brasilino Godinho, que o autor tem vindo a
publicar.
Aos leitores que se sintam
melindrados e iludidos pelo acolhimento que apressadamente dispensaram ao texto
introdutório, na linha que é conforme à sua proverbial aceitação do tudo que é
escrito em letra de forma na imprensa das fofocas, Brasilino Godinho apressa-se
a apresentar-lhes desculpas com natural abstinência de condenatórias
penitências… e dispensação de indulgências, de todo, escusadas.
Segue-se a comunicação de
Brasilino Godinho.
URBI ET ORBI
Eu, Brasilino Godinho, no pleno
uso das minhas faculdades de alma, declaro para todos os efeitos legais, de
cívica natureza, doutrinários e de afirmação dos plenos direitos que me são
outorgados pelo articulado da Constituição da República Portuguesa, que, sem
pedir licença a ninguém, de motu próprio, cometi um muito agradável abuso de
confiança em incluir pessoas que estimo no MAPA
DE HONRA, que acabo de publicar.
Outrossim, sem dar cavaco a quem
não mo dá, neste documento afirmo que pratiquei um mui desagradável abuso de
desconfiança ao elaborar um MAPA NEGRO,
que é uma listagem de algumas entidades que - generosamente, com todos os
requintes sui generis da desacreditada, emblemática, democracia que temos; e
que, afinal, são apanágio de grandes e acessíveis (…) detentores do Poder - me
têm contemplado e engrandecido com soberano desprezo.
Provavelmente a Nação e,
certamente, o Brasilino Godinho agradecem as atenções e desatenções de todos
para com ele e que compõem os interessantes ramalhetes inclusos no MAPA DE HONRA e no MAPA NEGRO.
O primeiro mapa, qual conjunto de
peças floridas de brilhante brilho e bonito colorido, enriquecedoras do Mapa de Honra.
O segundo mapa, qual conjunto de
peças desflorescidas e de cinzenta coloração, ingloriamente inclusas no Mapa Negro.
É o que se documenta e expõe à
apreciação do respeitável público.
A Bem do Povo Português!
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