PÃO, PÃO, QUEIJO, QUEIJO.
NEM PRESUNÇÃO,
NEM ÁGUA BENTA
Capítulo XI
NEM PRESUNÇÃO,
NEM ÁGUA BENTA
Capítulo XI
Brasilino
Godinho
PERTINENTES CONSIDERAÇÕES
Reportando
à minha Licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas, a 18 de Dezembro de
2012 e ao meu Doutoramento em Estudos Culturais, a 05 de Julho de 2017 e à
repercussão que tais eventos tiveram em Portugal e nalguns países,
especialmente no Brasil e em Moçambique, importa tecer ligeiras – mas bastante
pertinentes – observações.
Nalgumas
passagens dos capítulos antecedentes estabeleci o contraste entre os louvores,
felicitações e apoios, recebidos de inúmeros cidadãos, de muito bem
consideradas entidades públicas e privadas, provenientes de vários espaços
geográficos e as desconsiderações de altas personalidades dos órgãos de
soberania de Portugal.
Sem
margem para dúvidas afirmo que nas desconsiderações se destaca, pela negativa,
o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, actual Presidente da República
Portuguesa. Precisamente, um exuberante Presidente que é excepcionalmente
pródigo em acorrer ao encontro dos indígenas para os abraçar, beijocar,
festejar, consolar e alegrar com várias momices.
Provavelmente,
algumas pessoas que têm por hábito fazer rápidos processos de intenção e (ou)
de condenação, terão a ideia de que Brasilino Godinho se sente incomodado com
as desconsiderações de Sua Excelência Presidente e das outras Excelências, aqui
citadas, que lhe seguem o exemplo. Cumpre-me dizer: Quem assim pensa está a
enganar-se a si mesmo.
O
que está em causa é o acolhimento negado (mui pernicioso) a dois acontecimentos
inéditos, a 18 de Dezembro de 2012 e a 05 de Julho de 2017, ocorridos em sede
da instituição Universidade de Portugal, com grande significação cívica e
indesmentível interesse pedagógico para as novas gerações. Indiferença e
desprezo tidos para aquilo que foi – e continua sendo – amplamente reconhecido
e saudado por largas franjas da sociedade portuguesa.
E
se estas são verdades que estão acessíveis a qualquer cidadão, não é menos
verdadeira a afirmação que faço de imediato:
desde os anos da juventude do cidadão Marcelo Rebelo de Sousa, em que como
autor da coluna GENTE (a partir de
Janeiro de 1973) do semanário Expresso,
dedicada aos relatos das fofocas que se sucediam na Linha, começou a
despertar a atenção dos portugueses, que Brasilino Godinho passou a estar
atento às suas actividades e a seguir-lhe o percurso profissional e politico –
o que tem sido prosseguido com rigor crítico expresso em inúmeras crónicas.
Creio
que poderei afirmar que tenho sido o mais persistente e o maior crítico de
Marcelo Rebelo de Sousa enquanto actor político. Assim considerando a evolução
diacrónica de tal acompanhamento a relativa distância, mas sem que isso me
traga glória e (ou) proveito. Menos ainda que seja factor de orgulho pessoal.
Pelo contrário, experimento algum desagrado sempre que exerço o meu dever de,
como cidadão activo no exercício dos seus direitos cívicos, ter que verberar
comportamentos de entidades: sejam elas governamentais, políticas ou
particulares.
Para
além do que fica explicitado nos precedentes, também devo realçar o seguinte:
Na página 26, da minha obra A QUINTA
LUSITANA, está inserida uma declaração do cidadão Marcelo Rebelo de Sousa
feita ao semanário Tal & Qual,
com a data de 26/5/95, que tem início na expressão: “Posso provar que sou isento (…)”.
Aponho
o comentário que ora formulo: trata-se de uma afirmação de autoconvencimento sem
substância e que ainda hoje permanece vazia de objectividade.
Pelo
que temos observado ao longo dos tempos passados e do presente se tem havido
quaisquer provas de Marcelo Rebelo de Sousa elas, em número muito avantajado,
se cingem a um sentido contrário. Ou seja: de tal modo antagónico que bem
poderia o cidadão Marcelo Rebelo de Sousa - se com a sua autoproclamada isenção
a tal estivesse disposto - provar jubilosamente (…) que não é isento. Então,
contaria com a minha plena e isenta confirmação… que aqui já se anota como
explícita antecipação cautelar.
Todavia,
verdade seja declarada: não seria a primeira vez em que Brasilino Godinho
exaltaria, pela positiva, o exercício presidencial do cidadão Marcelo Rebelo de
Sousa.
Sobre
as atitudes negativas dos outros órgãos de soberania direi, simplesmente, que
aplicarei o axioma: indiferença e desprezo com indiferença e desprezo se
retribuem…
Em
jeito de conclusão:
Julgo
ter elucidado os leitores sobre alguns aspectos concernentes ao desprezo de que
têm sido alvo Brasilino Godinho e os seus êxitos académicos, por parte das
entidades colocadas no topo da superior hierarquia do Estado: Presidente da
República, Assembleia da República, Governo e Ministro da Educação.
E
já agora, para que conste, também dou informação de que Sua Excelência,
Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, não foi eleito com o contributo do meu
voto.
A expressão "Firmeza de ânimo" foi inserida pela revista COFRE
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