ABUSOS DE MINISTERIAIS FIGURAS,
DE QUE OS CONTRIBUINTES SE TÊM ALHEADO.
Inocentes,
as oportunas perguntas…
Talvez,
pecaminosas as respostas…
Brasilino
Godinho
11-01-2016
Se
um funcionário se deslocar para fora do seu serviço ou para assistir a um
familiar doente sem autorização do chefe, apanha uma falta injustificada que lhe
será descontada no vencimento.
Se
um ministro num dia útil deixa o gabinete, durante o tempo do horário de
trabalho e se desloca à sede local do seu partido localizada a dezenas de
quilómetros, para marcar presença e assim executar tarefa partidária, há que
saber quem lhe deu autorização de cometer aquele abuso de suspensão da função
oficial e que, sobremodo, traduz a grave falta de praticar promiscuidade de
actividades e de interesses, em prejuízo do Estado que lhe paga o vencimento,
ajudas de custo, subsídios de marcha e de refeição e os encargos com motorista,
guardas, carros, gasolina, etc.?
Quem
lhe marca a falta?
No
fim do mês as Finanças descontam-lhe no ordenado a totalidade das despesas com
a deslocação? Ou as Finanças cobram factura ao partido do ministro? (Não há
notícia de que os partidos paguem as referidas despesas).
Haverá
registos sobre desde quando se vem praticando tal prática de desregramentos das
funções governamentais?
Admitindo que os desmandos
venham sendo acumulados na sucessão dos anos de várias legislaturas,
pergunta-se: Qual o rombo no Erário?
O Ministério das Finanças,
confrontado com estas interrogações, poderá responder aos contribuintes?
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