E SE HOUVESSE PROSPERIDADE NA EVOLUÇÃO
POLÍTICA…
Brasilino Godinho
04 de Novembro de 2015
Não é gralha. Sim, falamos da
visão de uma próxima (em breve prazo) prosperidade correlacionada com a
política e com os proventos dalguns afamados políticos.
E na linha da frente dessa
próspera evolução deparam-se-nos cinco figuras: Mariazinha de Belém, Assis,
Coelho, Portas e Aguiar.
Também no campo da lógica
qualquer delas tem sobranceiro lugar cativo.
A Mariazinha, que já sendo de
Belém aspira ao trono de Belém e que é de extrema devoção da rapaziada que
acompanha Coelho e Portas, devia ser abertamente apoiada pelo PSD. Em
continuidade e decisiva creditação do seu lançamento como lebre do Marcelo. Também e paradoxalmente, porque na hora actual e
dadas as circunstâncias, até poderia parecer um oportuno acto pirata de Coelho destinado
a fazer pirraça ao Marcelo.
O Assis que se mostra
desconfortado no seio da família socialista, após confortar-se com alguns
almoços e jantaradas, deveria transferir-se com armas e bagagens para a chefia
da coligação PSD/CDS, onde, provavelmente, se sentiria como peixe na água. Decerto,
a lembrar o famoso cherne Barroso, camarada Abel, devotado adorador do ditador
soviético Joseph Stalin, que, nos anos setenta, se transmudou da extrema-esquerda
(MRPP) para o PSD, onde num ápice ascendeu a grande-chefe desse partido da
Direita.
O Coelho dos Passos de Pedro, uma
vez desalojado do pedestal e do mando, regressaria a Vila Real onde se
dedicaria a fazer uma experiência de reciclagem no estudo e prática do jogo da
sueca; reatando o aprendizado político da sua juventude efectuado na sede concelhia
do partido (PSD) que o adoptou e aproveitou como exímio jogador de muitas e
variadas partidas.
O Portas reformava-se da política
e dedicava-se, irrevogavelmente, à actividade que parece ser mais da sua
vocação: caixeiro-viajante,
circulando por Angola, China, Venezuela e Estados Unidos da América. Já não a
expensas do Estado e dos contribuintes.
Com esta definição do quadro
político tudo ficava mais transparente:
O Assis assumia, sem peias e por
inteiro, a sua condição de ponta de lança da direita esquizofrénica.
A Mariazinha ficava mais animada e
a pensar que se tornaria mais fácil a corrida para a meta de Belém.
O Coelho e o Portas iam à vida,
após terem - durante quatro longos anos – maltratado imensa gente. Claro que, chateados,
se lembrariam do Guterres e da famosa expressão que lhe é atribuída: É a
Vida!
Resta acrescentar que:
O Costa ficava a dispor, - embora
sem o franciscano Assis e sem o adorno Beleza - da casa socialista mais
arrumada…
O Jerónimo e a Catarina dançavam
o tango: Da convergência de esquerda contra
o Assis; logo que este ex-socialista estivesse ao leme do navio do partido
PSD/CDS.
Então, o Aguiar, actual ministro
da Defesa mal-amanhada da coligação PaF, ficava na reserva até haver um governo
do PSD, chefiado pelo Assis e se tornar o ministro da Guerra contra a Esquerda,
desse executivo.
Por enquanto, Aguiar vai-se
entretendo a branquear a metralha alaranjada e a dizer à malta de que o
problema não é do PS, mas sim do Costa. Daqui a umas semanas talvez diga que o
problema não é do Costa, mas do PS. O que não causará admiração. Todos sabemos
que no grupo de Pedro e Paulo o que é hoje dito irrevogavelmente como verdade,
será a descarada mentira de amanhã.
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