As
diabruras da Mariazinha e do Assis
Brasilino Godinho
1
de Novembro de 2015
D. Mariazinha espreita e tenta aperceber-se da reacção
das pessoas à sua última declaração
01. A D. Mariazinha de Belém, ontem, lamentou que Marcelo Rebelo de Sousa,
a ser eleito presidente da República, concretiza a perda de um óptimo
comentador. A senhora candidata ao cadeirão de Belém não se ficou pela
classificação de bom. Foi mais aprimorada e optou pelo óptimo. Muito exagerou.
Desde
logo, confundiu bom conversador, com óptimo comentador. E nesta condição muito
publicitada pelas televisões, Marcelo é um desastre, na medida que é
deseducador do jornalismo político e esforçado, persistente, manipulador da
opinião pública.
D.
Mariazinha, com tal desembaraço de linguagem,. deu implícita confirmação de que
é a lebre rosa de Marcelo na corrida
para Belém; por destacado sinal, escolhida e incentivada pelo grupo partidário de
Passos Coelho e Portas. Destes e á revelia do seu partido (PS), recebeu o
apetitoso bolo envenenado que degusta com visível agrado e sem se aperceber do
carácter perverso da oferta.
A
D. Mariazinha revelando infantil candura, fragilidade de ânimo e nula percepção
da realidade que a envolve, não se dá conta da singularidade da sua esquisita e
desconforme condição eleitoral; a qual, ficará registada na História como caso
único de uma candidatura do campo socialista ser promovida e acalentada pela formação
partidária antagonista: Partido PSD/CDS (não é lapso, porque - de facto - as
formações de Coelho e Portas, estão já fundidas e representam a direita e extrema-direita).
É mais uma singularidade da política portuguesa.
Francisco de Assis, qual pastor evangélico, surpreendido a proferir
sermão de desconfiança
naquela que se julgava ser, até ontem, a sua equipa socialista.
02. Também ontem os jornais noticiaram que o socialista Francisco Assis,
vai desenvolver uma cruzada através do país, contra o empossamento de um
governo socialista presidido por António Costa.
Se
é verdade, a coligação do formal partido de Passos Coelho e de Paulo Portas e o
presidente Cavaco Silva devem estar eufóricos e antevendo entusiásticos parabéns
pelo eventual êxito das suas últimas iniciativas. É que conseguiram dispor (porventura,
graciosamente) de um espaventoso ponta-de-lança que, integrado na equipa
adversária (PS) impetuosamente remata contra a própria baliza do seu grupo.
Utilizámos
a terminologia moderna, dos futebóis. Mas, talvez, seja mais apropriado recuarmos
aos tempos da antiguidade grega e trazermos à colação a imagem do cavalo de
Tróia que estará infiltrado na cidadela rosada do Largo do Rato, em Lisboa.
Enfim,
somam e seguem mais estas discrepâncias socialistas e as insólitas
particularidades da política portuguesa
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