CANDIDATO MARCELO,
CONSEQUÊNCIA E CASTIGO
Brasilino Godinho
27 de Outubro de 2015
Vão surgindo aqui e acolá comentadores a
dizer que o candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa será uma das
principais vítimas da vergonhosa discursata do venerando chefe do Estado a que chegámos, Aníbal António Cavaco
Silva, do p.p. dia 22.
Suponho que será.
Mas se assim acontecer, que ao candidato
Marcelo sirva de tardia e irrevogável lição. Quem semeia ventos, cedo ou tarde
colhe tempestades. Pelo que cabe a vez a Marcelo de as suportar na actualidade.
O venerando
chefe Cavaco Silva é um produto criado, cultivado e várias vezes enaltecido,
por Marcelo Rebelo de Sousa.
Nesta altura cumpre ao candidato
presidencial Marcelo Rebelo de Sousa rever-se na sua obra (a figura Aníbal
António Cavaco Silva, de quem, numa data intermédia do curso de vida política da
criatura, disse: “A incultura de Cavaco Silva, política e não só, é abismal – e
o seu triunfo foi o da vulgaridade. Vejam lá se algum comentador teve a coragem
de dizer isto.”).
Eu estou vendo de cá e digo: que tendo
Marcelo Rebelo de Sousa dito o que disse, que é hoje aceite como afirmação
incontroversa, também demonstrou, inequivocamente, uma enorme incoerência,
tendo como referências as suas atitudes anteriores e posteriores, relativamente
ao seu produto acabado de cavaquista natureza. Ao tempo Marcelo Rebelo de Sousa
não ficou bem na fotografia e no momento que passa a mesma encontra-se
profundamente enegrecida.
Não vou repetir a inerente explicação.
Mas sublinho de novo que Marcelo Rebelo
de Sousa, com enorme incoerência foi sempre, como catavento, oscilando entre o
fortíssimo apoio a Cavaco Silva e ocasionais, leves, críticas à cavacal figura.
Provavelmente, virá agora a sofrer as
consequências da sua obra cavaquista.
Outro aspecto a focar: Marcelo Rebelo de
Sousa constantemente diz que é isento. Ora importa anotar que uma pessoa
afirma-se pelo que é e se lhe reconhece. E não por aquilo que, obcecadamente,
pretende insinuar ao próximo. E quem é virtuoso nem sente a necessidade de vir
à praça pública apregoar a excelência do seu carácter.
Finalmente, um último apontamento: Os
procedimentos de Marcelo Rebelo de Sousa conectados com os percursos político/partidários,
governamentais e presidenciais, de Aníbal António Cavaco Silva, são
suficientemente indiciadores da necessidade profiláctica de os portugueses,
resolutamente, praticarem cuidadosa higiene mental. Dizendo o mesmo por outras
palavras: os cidadãos portugueses sempre que lerem e ouvirem os comentários e
as análises do Professor Marcelo Rebelo Sousa ponham-se a pau e apoiem-se na maior
reserva intelectual que esteja ao alcance de cada qual.
Porquê, tais cuidados? Para não se
deixarem embalar e entorpecer no engano… Pelo que, talvez, evitem infortúnios
no incerto futuro…
Os leitores tenham presente esta imposição
de ordem pratica e salutar: Usem sempre a inteligência! Não se deixem
entusiasmar pelo brilho do espectáculo circense, instalado na arena sociopolítica
e do espavento dos artistas que nele actuam… Tudo o que é superficial, não é recomendável,
nem consistente…
P: S: Para servir de ilustração das
posições marcelistas relativamente ao grande e venerando chefe Cavaco, republico aparte, no Facebook, a página 26,
da minha obra ‘A QUINTA LUSITANA’.
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