PASMO!
Brasilino Godinho
19 de Novembro de 2015
Sim! Pasmo como em Portugal ainda há pessoas, como António Costa o Jerónimo
de Sousa, que ainda falam em responsabilidades. Concretamente: as que Cavaco
Silva teria de assumir em decorrência da notória violação do seu juramento de
cumprir e fazer cumprir a Constituição, que está praticando com peculiar arrogância,
elevada insensatez, o mais acentuado sectarismo e de forma odiosa para com os
sectores e políticos adversários do seu partido (PSD).
Então, não é do conhecimento geral que, neste país, as
responsabilidades nunca têm expressão real?
Quais responsabilidades? Ou que consequências advêm das ditas
responsabilidades, concernentes a desvarios e ilícitos praticados pelos
Políticos?
Em que é que, alguma vez, nos últimos 40 anos, se traduziram na prática
as ditas assunções de responsabilidades dos políticos quando expressas em sede
de demissão voluntariamente assumida?
No caso em apreço de Cavaco Silva há que ter em conta que a criatura
presidencial está convencida de que nada, nem ninguém o incomodará.
Aqui, neste ponto, é de crer que o presidente Cavaco não se enganará.
Dando, por uma vez, confirmação pontual da célebre boca: “Nunca me engano e
raramente tenho dúvidas”.
A propósito da paródia, que é também uma farsa, a decorrer diariamente na
mansão presidencial de Belém - que parecendo dar ideia de que o residente,
Cavaco, teria dúvidas sobre como agir na circunstância da crise que criou –
diga-se que ela (paródia/farsa) mais não é do que um tosco expediente circense
por de mais falacioso, de mau gosto e uma pacóvia exibição folclórica, visto
que o protagonista do repelente e indecoroso espectáculo desde o princípio que
inculcou a decisão do seu agrado pessoal e de sua inclinação/sujeição
partidária (PSD): mão dar posse a um governo dispondo do apoio da maioria da
Assembleia da República, chefiado por António Costa.
O grande drama que agora, sobremaneira, aflige a Nação centra-se na desenvoltura/atrevimento
com que o espectáculo de Cavaco decorre sem se registar uma pateada avassaladora
que provocasse a debandada da provocadora trupe exibicionista integrante do
circo montado em Belém.
Cavaco, em pose arrogante, antecipa a sua
vitória trapaceira, exibindo o V
como se estivesse a fazer um manguito apontado
ao sacrificado povo português.
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