EXEMPLAR SINTONIZAÇÃO

ENTRE CAVACO E SANTANA

Brasilino Godinho

8 de Novembro de 2015

 

Mais que notícia ou opinião de um cronista, a cartilha presidencial seguida por Cavaco Silva no decorrer dos seus mandatos e há dois dias divulgada, preto no branco, em letra de forma, por Santana Lopes, serviu para confirmar por parte dessa conhecida figura do PSD que havia carradas de razão para se dizer que o actual residente do Palácio de Belém é, verdadeiramente, o supremo magistrado da minúscula, mas poderosa, nação dos amigos da onça do povo português, dos compinchas, dos familiares e dos companheiros (do partido social-democrata) do cidadão Aníbal Cavaco Silva.

Dilectos parceiros e bem-vindos aparentados que, instalados no campo cavaquista, sob administração de Passos Coelho e de Paulo Portas, não dispensam acomodação e assento à mesa do ORÇAMENTO.

Concretizando o raciocínio: Cavaco Silva tem zelado os altos interesses do seu partido (PSD) e da coligação PaF e está a léguas de distância do espaço, ambiente e atmosfera límpida, a que se devia acolher um verdadeiro, inequívoco, presidente da República de todos os cidadãos portugueses.

Por conformidade e importância que lhe subjaz, leia-se e arquive-se em memória a cartilha presidencial trazida a público pelo filiado no PSD, ex-chefe de governo, Santana Lopes, que publicamos a seguir.

A cartilha presidencial de Santana Lopes é preenchida dos seguintes preceitos:

- “Nenhum ser humano se deve trair a si próprio, nem aos seus, e especialmente quem seja Presidente ou queira ser.”
- “Não é, portanto, condenável que o Presidente da República decida apoiar Passos Coelho, mesmo que Costa consiga um acordo à Esquerda.”
- “Cavaco deverá ser coerente consigo próprio, com os seus laços com as suas raízes, com o seu percurso e com aquilo que sempre procurou fazer na vida”.

Diga-se: cartilha presidencial bonita e… edificante. Dá lustre e… proventos aos seus seguidores.

Porém, trouxe e continua trazendo desconforto, tormento e desgraça ao cidadão comum, deste atormentado País que há nome de Portugal